Hidrovia

O Sistema Hidroviário Paulista é constituído pela rede de rios navegáveis e potencialmente navegáveis, pelos lagos e reservatórios e pela costa marítima, cujo aproveitamento para navegação e transporte está sendo progressivamente implementado.

Diferentes serviços de transporte hidroviário encontram-se em plena atividade no Estado de São Paulo, que conta com um desenvolvido sistema de navegação interior, diversas travessias – marítimas, lacustres e fluviais – e dois importantes portos marítimos, voltados tanto à navegação de longo curso quanto à cabotagem.

A atividade predominante é o transporte de cargas na Hidrovia Tietê-Paraná, compreendida no trecho paulista pelos rios Paraná, Tietê e Piracicaba. As barragens de Itaipu, no rio Paraná, de Rosana, no rio Paranapanema, de Água Vermelha, no rio Grande, e de São Simão, no rio Paranaíba, delimitam a Hidrovia Tietê-Paraná e sua configuração como um sistema fechado, sem acesso direto ao mar.

Vital para a logística de transporte de cargas do país, a navegação da Hidrovia Tietê Paraná, administrada pelo Departamento Hidroviário do Estado (DH), movimentou este ano 9,7 milhões de toneladas de produtos (2018), o que equivale a 277 mil carretas tipo bi-trem/ano. São cargas que deixam de ser transportadas pelas rodovias do Estado. As principais cargas transportadas são soja, farelo de soja, milho, areia e cana-de-açúcar.

Outros rios interiores e de divisas do Estado, de grande importância, integram a rede hidroviária potencial, totalizando 4.166 km de extensão. Estes rios fazem parte do Sistema Viário Nacional, estabelecido pelo Plano Nacional de Viação (PNV), e poderão se tornar vias navegáveis com investimentos para sua adequação a gabaritos de navegação.

A hidrovia integra um grande sistema de transporte multimodal, apresentando-se como alternativa de corredor de exportação – abrangendo São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, uma região de 76 milhões de hectares, onde é gerada quase a metade do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, conectando áreas de produção aos portos marítimos, e no sentido do interior, servindo aos principais centros do Mercosul.

A utilização da hidrovia como meio de transporte traz diversos benefícios: menor consumo de combustível, redução da emissão de gases poluentes (como o dióxido de carbono – CO²) e diminuição do tráfego nas estradas, reduzindo o número de acidentes e os custos com logística.

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