22/04/08 14h22

Wilson, Sons aplica US$ 120 milhões em terminais e frota

Gazeta Mercantil - 22/04/2008

O Grupo Wilson, Sons vai investir US$ 120 milhões este ano no aumento da capacidade em terminais e na ampliação de frota. O diretor de relações com investidores do grupo, Felipe Gutterres, afirmou que a companhia está num ciclo de investimentos para suportar o crescimento da atividade no Brasil. O valor será investido na renovação da frota de rebocadores, novos PSVs (Platform Supply Vessel) e na aquisição de equipamentos para a área de terminais de contêineres do grupo. Serão oito novos rebocadores e mais quatro PSVs, que atenderão as plataformas de petróleo. Segundo o executivo, o grupo traçou plano de aumento de capacidade que terminará em 2010. No ano passado, a companhia investiu US$ 99 milhões e, em 2006, US$ 42 milhões. "O maior volume de recursos será aplicado neste ano. Em 2009 e 2010, os investimentos serão em torno de US$ 30 milhões, valores considerados de manutenção", ressaltou Gutterres. Além da renovação de frota de rebocadores e de embarcações offshore, o grupo prevê aumento da capacidade dos dois terminais portuários que opera no País. "No Terminal de Contêineres de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, serão realizadas obras civis e compra de equipamentos. Já em Salvador, os recursos serão aplicados somente na renovação da frota de porteineres e empilhadeiras", disse o executivo. Além das novas embarcações para o grupo, a companhia fechou contrato em torno de US$ 100 milhões para construção de outros quatro PSVs para a Magallanes de Navegação. São três PSV-3000 e um PSV-4500. Tanto os rebocadores como os PSVs estão sendo construídos pelo Estaleiro do grupo, localizado no Guarujá (SP). O Grupo Wilson, Sons é um dos maiores operadores integrados de logística portuária e marítima e soluções de cadeia de suprimento no mercado brasileiro, com 170 anos de experiência. A companhia conta com rede de atuação nacional e presta serviços para as empresas que atuam no comércio internacional, em particular no setor portuário e marítimo. As atividades do grupo são divididas em seis segmentos de operação: terminais portuários, rebocagem, logística, agenciamento marítimo, offshore e atividades não segmentadas como o estaleiro em Guarujá. No Brasil o grupo teve ano passado, quando abriu o capital, lucro de US$ 404 milhões ante US$ 334,1 milhões em 2006. A controladora da Wilson, Sons, tem ações na Bolsa de Londres.