Votuporanga abre quase 500 vagas de emprego no primeiro bimestre, aponta Caged
Setores de Serviços e Indústria alavancaram os dados neste período; resultado é o melhor dos últimos cinco anos para o município
A Cidade de VotuporangaDepois da instabilidade do ano passado, impulsionada pela guerra na Ucrânia e questões políticas nacionais, o ano de 2023 começou com boas perspectivas para Votuporanga em relação à economia. Nos dois primeiros meses, foram abertas 494 vagas de emprego com carteira assinada conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Os números somam 213 novas vagas abertas em janeiro e 281 em fevereiro e representam o saldo entre contratações (2.485) e demissões (1.991). Os setores de Serviços e Indústria, justamente os que mais oscilaram no ano passado, foram os responsáveis pelos bons números deste período.
“Desde o início do nosso Governo estamos implantando uma série de políticas que favorecem a abertura de novas empresas e também incentivando as pessoas a se qualificarem para conseguirem uma vaga no mercado de trabalho. O resultado foi este: o melhor saldo do primeiro bimestre dos últimos cinco anos”, disse o prefeito Jorge Seba.
Os números corroboram com uma pesquisa divulgado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) do Noroeste Paulista, divulgada na segunda quinzena de março, que vela que, mesmo com a preocupação do setor produtivo em relação ao cenário político e o alto índice de rejeição ao atual comando do Governo Federal, a maioria dos empresários da região avalia com otimismo as perspectivas para os negócios em 2023.
De acordo com a entidade empresarial, foram ouvidos mais de 70 filiados entre diretores, sócios, CEO’s e presidentes de grandes empresas da região, dentre elas a Facchini de Votuporanga. Com 72,97% de acreditação, os empresários esperam um maior faturamento em relação a 2022 para este ano.
Esse sentimento positivo se confirma em relação às contratações: 50% dizem que aumentarão o quadro de funcionários, 45,95% irão manter seus colaboradores, e apenas 4,05%, demitir.
“É um sinal positivo de que a nossa cidade está se recuperando depois de um período muito difícil que o mundo passou. Sabemos que isso é fruto de muito trabalho e de uma cidade próspera e em constante crescimento”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Beleza.