15/02/08 11h10

Vendas da Volvo crescem 57% no Brasil em 2007

Valor Econômico - 15/02/2008

A divisão de equipamentos para construção da Volvo divulgou ontem vendas 57% maiores no Brasil durante o ano passado, passando de 648 unidades em 2006 para 1017. O crescimento na América Latina também foi recorde, em alta de 74%, com 2,5 mil máquinas comercializadas. Para 2008, as previsões são otimistas. Um dos motivos é que a companhia registrou no continente o melhor mês de janeiro da história ao vender 200 máquinas. A estimativa da Volvo para a América Latina é de faturar US$ 450 milhões no ano, o que significa um crescimento de 15% em relação ao obtido em 2007, US$ 388,5 milhões. No Brasil, a montadora faturou US$ 205,8 milhões, alta de 63% sobre 2006. Além do crescimento natural do mercado, que no ano passado foi de 40%, a empresa contará com a linha de equipamentos rodoviários da Ingersoll Rand para incrementar suas vendas. A empresa foi incorporada em maio do ano passado e fabrica, entre outros produtos, compactadores e frisadeiras. Segundo Yoshio Kawakami, presidente da Volvo no continente, inicialmente a linha de máquinas rodoviárias será importada dos Estados Unidos. "Não há definição de produzir aqui no país, mas não é uma hipótese descartada. Por enquanto estamos estruturando a rede de revendedores e assistência técnica", acrescenta. De acordo com Kawakami, a fábrica da Volvo no Brasil, localizada no município de Pederneiras, no interior de São Paulo, trabalha em três turnos na maior parte das linhas de produção. Temos terreno para ser ampliada em até dez vezes", diz. A fábrica produziu no ano passado 3 mil máquinas. Destas, cerca de 2 mil unidades foram exportadas para os EUA, Europa e África. Atualmente, o tempo médio de entrega de um equipamento pode chegar a 90 dias, enquanto que há dois anos a espera era de 45 dias. O investimento no Brasil em 2008, aprovado até o momento pela matriz, é de US$ 3,5 milhões. Mas o presidente da Volvo lembra que no ano passado esta quantia era de US$ 2,5 milhões e ao final do período o investimento total foi de US$ 7 milhões. "A América Latina tende a crescer fortemente nos próximos cinco anos", justifica.