Venda de máquinas para construção crescerá até 2012
Valor Econômico - 26/10/2007
A demanda por máquinas utilizadas na construção civil historicamente sempre esteve atrelada aos períodos eleitorais. No entanto, após as eleições de 2002 a ascensão passou a ser constante. Neste ano, o crescimento estimado é de 46%, totalizando investimentos de R$ 19,2 bilhões (US$ 10,5 bilhões) em novos equipamentos. O levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema) e estima crescimento médio de 7,5% ao ano no consumo de máquinas novas até 2012, quando são esperados investimentos de R$ 27,6 bilhões (US$ 15,1 bilhões). A pesquisa utiliza como base dados do IBGE, Abimaq e Anfavea, além de estimativas coletadas junto aos fabricantes e consumidores. Na opinião do presidente da entidade, Afonso Mamede, o Brasil mudou de patamar no consumo de máquinas e o crescimento de 2007 comprova isto. No total, o país deve encerrar o ano com consumo de aproximadamente 54 mil máquinas. Para 2008, ainda é esperada alta consistente de 13%. Vale ressaltar que as projeções englobam 13 tipos de equipamentos da chamada 'linha amarela', caminhões pesados rodoviários e tratores de roda pesados. Os equipamentos foram divididos também em três setores. O segmento que vem puxando as compras em 2007 é o de extração mineral (10,9%), seguido pelo de construção pesada e setor público (7,7%) e, por fim, o agrícola (3,7%). O representante do setor de minérios na Sobratema, Otavio Carvalho Lacombe, acredita que até 2010 não existe perspectiva de o mercado desacelerar.