01/04/10 11h29

Varejistas especializados expandem redes de lojas

Valor Econômico

As vendas de videogames no Brasil são feitas quase inteiramente por pequenas lojas especializadas no setor. De acordo com estimativas, 400 lojas vendem produtos legalmente em todo o país, fora outras milhares que oferecem produtos oriundos do mercado cinza. Com o crescimento do mercado, no entanto, está em curso um processo de amadurecimento do segmento: pequenas lojas estão virando grandes redes, com faturamento maior e mais poder de negociação com fabricantes e criadores de jogos, o que ajuda a reduzir os preços.

Um exemplo disso é a paulistana UZ Games. Fundada em 1984, começou sua expansão pelo Brasil em 2008, quando lançou seu programa de franquia. Hoje, já soma 23 lojas instaladas em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Até o fim do ano, o plano é de abrir pelo menos mais cinco lojas em Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. "O negócio está dando certo e os franqueados estão investindo em novas lojas", diz Marcos Khalil, sócio-fundador da UZ Games. A loja tem como foco os jogadores veteranos dos games.

Recém-chegada ao Brasil, a Proximo Games, subsidiária da americana Game Quest, também tem planos de expansão ambiciosos. Segundo Kevin Badai, diretor da empresa, o objetivo é passar de uma loja para 20 até o fim do ano. "Lançaremos nosso programa de franquia em junho", diz. De acordo com Badai, a Proximo está em busca de investidores com capital suficiente para abrir várias lojas de uma vez. "Queremos ajudar o mercado a conquistar um público que ainda não joga videogame", afirma.