USP sobe quatro posições no ranking da Universidade Nacional de Taiwan
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e InovaçãoA Universidade de São Paulo (USP) subiu quatro posições no Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities 2015 (Ranking de desempenho dos trabalhos científicos das universidades em âmbito mundial), divulgado pela Universidade Nacional de Taiwan. A classificação avalia a produção científica de 500 universidades no mundo todo, tendo como base três importantes critérios: produtividade, impacto e excelência da pesquisa. O sistema de classificação foi desenvolvido para avaliar o desempenho acadêmico de universidades e dimensionar suas conquistas no que tange à produção científica, comparando a qualidade e a quantidade das pesquisas produzidas. A seleção das universidades é feita a partir da base de dados do Essential Science Indicators (ESI). Outras seis universidades brasileiras foram avaliadas no ranking geral: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), classificada em 309º; a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 327º lugar; a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), em 344º; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 414º; a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 461º; e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 495º.
Nesse ranking, que também classifica as instituições por área do conhecimento, a USP manteve-se entre as 300 melhores nos seis campos avaliados: Agricultura (na 17ª posição), Ciências da Vida (63ª), Ciências Naturais (64ª), Medicina (75ª), Engenharia (136ª) e Ciências Sociais (152º).
Na avaliação por áreas de concentração, a Universidade sobressaiu nos 14 itens considerados: Ciências Agrícolas (na 6ª posição), Ciência Animal (15ª), Matemática (28ª), Farmacologia e Toxicologia (28ª), Engenharia Química (69ª), Ecologia e Meio Ambiente (73ª), Química (76ª), Física (80ª), Geociências (94ª), Ciência da Computação (130ª), Engenharia Mecânica (144ª), Ciência de Materiais (147ª), Engenharia Elétrica (156ª) e Engenharia Civil (166ª). Em todas as áreas avaliadas, tanto nas gerais quanto nas específicas, a USP foi classificada como a melhor universidade brasileira.
U.S. News Best Global Universities
Na segunda edição do ranking U.S. News Best Global Universities (Melhores Universidades Globais), divulgado pela editora norte-americana U.S. News & World Report no dia 5 de outubro, a USP é a 117ª melhor universidade do mundo e a primeira da América Latina.
O ranking avaliou e classificou as 750 melhores instituições de ensino superior de 57 países, de acordo com doze critérios: reputação global da pesquisa, reputação regional da pesquisa, publicações, livros, conferências, impacto das citações, total de citações, número de artigos mais citados, porcentagem de artigos mais citados, colaboração internacional, número de docentes premiados e porcentagem de docentes premiados em relação ao total do quadro acadêmico.
O ranking também apresenta as 100 melhores universidades do mundo em 22 áreas. Nessa classificação, a USP teve posições de destaque em oito áreas: 5ª em Agronomia; 22ª em Ciência Animal; 37ª em Farmacologia e Toxicologia; 38ª em Matemática; 56ª em Microbiologia; 74ª em Biologia e Bioquímica; 85ª em Física; e 91ª em Meio Ambiente e Ecologia.
Times Higher Education (THE)
Em outro ranking, o World University Ranking 2015-2016, divulgado no dia 30 de setembro pelo Times Higher Education (THE), a universidade foi classificada no grupo entre 251-300 e continua sendo a instituição brasileira mais bem colocada. Na edição anterior, a USP ocupava a posição entre 201-225.
O ranking classificou as 800 melhores instituições de ensino superior, de 70 países. O Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) ocupa o primeiro lugar da lista, seguido da Universidade de Oxford e da Universidade de Stanford. Das dez primeiras posições, seis são norte-americanas, três são britânicas e uma é suíça. A avaliação é feita utilizando a base de dados da Thomson Reuters, a partir de 13 indicadores, de acordo com cinco categorias: ambiente de ensino, inovação, internacionalização, pesquisa (volume, investimento e reputação) e citações (influência da pesquisa).