02/10/19 14h24

USP e Rosas de Ouro levarão a tecnologia para o carnaval paulistano

Pesquisadores da USP desenvolvem inovações tecnológicas que serão apresentadas no desfile

Jornal da USP

Pesquisadores da USP e acadêmicos da escola de samba Rosas de Ouro se uniram para levar a tecnologia para a avenida.

O projeto, que é inédito, surgiu nas discussões entre pesquisadores do Grupo de Automação Elétrica em Sistemas Industriais (Gaesi), da Escola Politécnica (Poli), sobre a quarta revolução industrial e como ampliar e popularizar essa discussão no Brasil.

“A questão era encontrar um veículo que pudesse disseminar essas ideias. Foi assim que, por meio de contatos com pesquisadores de outras universidades e empresas, chegamos à Rosas de Ouro. Agora temos a oportunidade de falar sobre o maior desafio da humanidade, na maior festa do planeta”, explicou o pós-doutorando e pesquisador do Gaesi, Elcio Brito.

Em pouco tempo o projeto despertou o interesse de outras unidades da USP, que começaram a sugerir atividades e temas para pesquisa. No dia 25 de setembro, um grupo formado por professores envolvidos no projeto e a presidente da Rosas de Ouro, Angelina Basílio, se encontraram com o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto, para apresentar as iniciativas que já estão sendo desenvolvidas pela USP, como a realização de um hackathon [maratona de desenvolvimento tecnológico], em outubro, para o desenvolvimento de um aplicativo do carnaval.

“É um orgulho muito grande para a USP participar do carnaval, uma das mais importantes manifestações da cultura brasileira. Também é uma oportunidade para mostrarmos que não estamos enclausurados, não estamos fechados no campus. A Universidade desenvolve pesquisas com grande impacto na sociedade, mas falta melhorar a percepção”, ressaltou Canuto.

Participaram da reunião os professores Eduardo Mario Dias e Marcos Ribeiro Pereira Barretto, da Poli; Jane Marques, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH); José Afonso Mazzon, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA); e Almir Alma, da Escola de Comunicações e Artes (ECA), além do pesquisador Elcio Brito e de Carlos Nogueira, parceiro do projeto.