USP e Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares inauguram nova incubadora de empresas
A Unidade II da Incubadora USP-Ipen pretende atrair empreendimentos inovadores para a área da saúde e melhorar o diálogo da USP com a sociedade
Jornal da USPNo dia 4 de abril, foi inaugurada a Unidade II da Incubadora USP-IPEN no campus USP da Capital. Com 29 instituições públicas e privadas envolvidas, o objetivo do novo espaço é atrair e sediar empreendimentos inovadores relacionados à área de Ciências da Vida, estimulando a participação de startups.
O reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior saudou a iniciativa, que valoriza o empreendedorismo na Universidade: “a USP precisa estar sempre ligada ao desejo da sociedade, às suas necessidades e aos desejos dos nossos jovens. Acredito que, para o ano que vem, teremos muitas possibilidades para os nossos alunos vivenciarem esse momento de inovação aqui na Universidade”.
O projeto tem o apoio do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) e da Agência USP de Inovação (Auspin), com auxílio da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) para a realização das reformas no espaço e financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Sobre a importância da nova unidade da Incubadora, o coordenador da Auspin, Luiz Henrique Catalani, ressaltou que “nós estamos abrindo esse espaço como uma extensão da incubadora USP-Ipen, mas ele vai ter uma atividade ligeiramente diferente. Não serão só atividades de incubação, aqui serão agregadas empresas tecnológicas que são empreendimentos recentes, novos, em um nível mais avançado que o nível de aceleração”.
A nova unidade da Incubadora USP-Ipen possui dois galpões que totalizam 4 mil metros quadrados de área e mais um prédio administrativo, previsto para ter 1.300 metros quadrados. Ainda segundo Catalani, a vantagem do novo espaço é fazer fronteira com a USP. “A Unidade I está dentro do Ipen e sofre de todas as restrições dadas pelas legislações internacionais de acesso. Fazer fronteira com a USP vai ser o grande diferencial da Unidade II”, explica.