27/11/13 14h56

Unicamp busca ampliar sua internacionalização

Correio Popular - Campinas

Meta da universidade é a contribuição para o desenvolvimento científico, econômico e social

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está sendo preparada para tornar-se uma universidade de classe mundial. A proposta, segundo adiantou o reitor José Tadeu Jorge, visa fortalecer a internacionalização da Unicamp, para integrá-la ao cenário global e incluí-la nos rankings internacionais com imagem positiva de inovação e de desenvolvimento.

“O projeto vai além de enviar professores e estudantes ao Exterior ou trazer professores e estudantes do Exterior. Nossa meta é tornar a Unicamp uma instituição de classe mundial e ampliar sua contribuição para o desenvolvimento científico, econômico e social”, disse Tadeu Jorge.

O reitor informou que o projeto incluirá o colégio técnico e a intensificação do que já existe em todas as áreas, além da concessão de mais bolsas de estudo. O projeto será lançado no próximo mês, mas ele não detalhou os itens que serão adotados para ampliar a internacionalização.

Tadeu Jorge comentou apenas dois dos pontos que serão reforçados para aumentar a presença internacional da universidade. O primeiro é a criação de um programa próprio para enviar estudantes da área de humanas ao exterior, uma vez que o programa federal Ciência sem Fronteira não beneficia esse setor das ciências. “É uma lacuna do programa”, disse o reitor.

O Ciência sem Fronteira federal prevê a concessão de 100 mil bolsas de estudos em quatro anos, destinadas a promover o intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação.

O programa também visa atrair pesquisadores do Exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com brasileiros. No ano passado, 213 estudantes da Unicamp foram enviados a países como Estados Unidos, Portugal, Espanha, Austrália, Alemanha e Canadá por meio desse programa. “Vamos fazer um programa nosso para a área de humanas”, afirmou Tadeu Jorge.