Um teto para muitos
Folha de S. PauloUma semana depois de anunciar um prédio para abrigar start-ups (novas empresas de tecnologia) em São Paulo, o Google recebeu 5.000 pedidos de pessoas interessadas em trabalhar no centro, chamado de Campus.
Os postulantes poderão frequentar o edifício, de seis andares, e participar de encontros lá, mas não terão espaço fixo para suas atividades.
Os critérios de escolha das empresas que vão se instalar no local não foram revelados.
A maioria dos interessados é de sócios de start-up ou trabalham em uma, diz André Barrence, diretor do Campus.
Mas a porcentagem de pessoas que ainda não pertencem a esse universo e se inscreveram surpreendeu, afirma o executivo.
"Eles foram 35%, o que indica que há demanda reprimida de gente que gostaria de trabalhar com novas empresas de tecnologia."
Cerca de 25% dos que pediram acesso ao prédio são mulheres. É um índice mais alto do que o de outras cidades, como Madri e Tel Aviv, de onde saiu o Waze.
O centro de São Paulo será inaugurado no dia 17 de fevereiro. É o sexto que a empresa dos EUA abre no mundo.