Turismo brasileiro avança em competitividade
Agência SEBRAEO turismo brasileiro está mais competitivo. O país obteve este ano a maior nota desde que foi criado o Índice de Competitividade do Turismo Nacional, há seis anos. Em cerimônia realizada em Brasília foram premiados os destinos que mais evoluíram em 13 quesitos ligados ao turismo, como a capital e a não capital que mais se desenvolveram no último ano e o destino número um do Brasil.
De acordo com o ministro do Turismo, Vinicius Lages, o índice permite avaliar, ano a ano, a capacidade de um destino de se superar e alcançar níveis cada vez mais significativos de desenvolvimento. “Estamos premiando aqueles que mais evoluíram como forma de estimular o progresso de todos”, disse. “Também tivemos o trabalho de destacar as boas práticas de alguns destinos, com ações de sucesso que possam ser aplicadas também em outras localidades”, afirmou.
“O setor de turismo é formado majoritariamente por pequenos negócios. Elevar o patamar de competitividade dessas empresas é crucial para assegurar sua sobrevivência no mercado” Luiz Barretto - Presidente do Sebrae Em uma escala de 0 a 100, a média geral dos destinos monitorados foi de 59,5 pontos, sendo que as capitais obtiveram 68,2 pontos e os demais municípios 53,4 pontos. A ferramenta de monitoramento foi desenvolvida pelo Ministério do Turismo e Sebrae, em parceria a Fundação Getúlio Vargas.
O índice mede a evolução de 65 destinos considerados indutores do turismo brasileiro, com o propósito de desenvolver o setor e destacá-lo como atividade econômica essencial ao desenvolvimento do país. As dez cidades com o melhor nível de desenvolvimento turístico foram: São Paulo (SP) - 82,5 pontos; Porto Alegre (RS) – 80; Belo Horizonte (MG) - 78,5; Rio de Janeiro (RJ) - 78,5; Curitiba (PR) - 77,9 ; Foz do Iguaçu (PR) - 76,9; Recife (PE) – 76; Brasília (DF) - 75,2; Salvador (BA) – 75 e Florianópolis (SC) - 74,2.
Para o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, o Índice de Competitividade do Turismo é uma ferramenta que aumenta o conhecimento sobre a realidade da atividade turística nas diversas regiões brasileiras e é instrumento fundamental para melhorar a gestão dos destinos nacionais. “O setor de turismo é formado majoritariamente por pequenos negócios. Elevar o patamar de competitividade dessas empresas é crucial para assegurar sua sobrevivência no mercado”, disse. Para Barretto, a melhor forma de contribuir é oferecer dados estratégicos para subsidiar ações de gestores públicos e da iniciativa privada.
Hoje, o Brasil sabe mais sobre o turismo brasileiro do que sabia há seis anos, quando lançou a primeira edição do índice de competitividade. “Nosso conhecimento sobre os destinos é maior, já conseguimos planejar ações de forma mais incisiva e eficiente”, explicou o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz.