Tinta fresca depois de três anos
Folha de São PauloApós três anos de queda, a indústria de tintas voltou a crescer em 2017, segundo a Abrafati (associação do setor).
Foram 1,53 bilhão de litros comercializados, uma leve alta de 1,9% em relação a 2016.
O resultado foi alavancado pelas fabricantes de automóveis, afirma Antonio Carlos de Oliveira, presidente-executivo da associação.
"A previsão para 2018 é de novo aumento. O setor de tintas costuma ficar um ponto percentual acima do PIB, cujas projeções apontam para algo em torno de 3%. Superaremos esse patamar."
A melhora não ocorreu de forma homogênea entre os segmentos da indústria.
A fabricante PPG cresceu mais que o setor em 2017, mas ainda registra resultados negativos no Sul, onde tem presença forte no segmento imobiliário, afirma o presidente Márcio Grossmann.
"Algumas áreas voltarão a subir, como embalagens, que tem uma boa perspectiva por causa do impacto da Copa do Mundo na produção de latas de cerveja e refrigerante, e eletrodomésticos."