22/03/12 14h38

Taxa de desemprego é a menor para fevereiro em 9 anos, diz IBGE

IG

Desocupação ficou em 5,7% nas seis principais regiões metropolitanas em fevereiro; a menor taxa para o período até então, de 6,4%, havia sido registrada em fevereiro do ano passado

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,7% em fevereiro, subindo 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior quando a taxa havia sido de 5,5, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse resultado é o menor para o indicador de desocupação em meses de fevereiro desde o início da série histórica, em março de 2002. A menor taxa para o mês até então havia sido verificada em fevereiro do ano passado, quando o indicador ficou em 6,4%.

A menor taxa de desemprego no País para um único mês foi de 4,7%, em dezembro de 2011.

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.


Desocupação no Brasil
 
De acordo com o IBGE, a população desocupada, cerca de 1,4 milhão de pessoas, foi considerada estável na comparação com janeiro. Quando comparada com fevereiro do ano passado, recuou 8,6% (menos 130 mil pessoas). A população ocupada, cerca de 22,6 milhões, não variou frente ao mês de janeiro. No confronto com fevereiro de 2011, verificou-se aumento de 1,9%, o que representou elevação de 428 mil ocupados no intervalo de 12 meses.
 
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,2 milhões) não registrou variação na comparação com janeiro. Na comparação anual, houve uma elevação de 5,4%, o que representou um adicional de 578 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.
O rendimento médio real habitual dos ocupados, cerca de R$ 1.699,70, o valor mais alto desde o início da série, em março de 2002, subiu 1,2% em comparação com janeiro. Frente a fevereiro do ano passado, o poder de compra dos trabalhadores cresceu 4,4%.

A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 38,7 bilhões) aumentou 1,6% em relação a janeiro. Em comparação com fevereiro de 2011, a massa cresceu 5,8%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 47,1 bilhões), estimada em janeiro de 2012, caiu 0,7% no mês e subiu 29,6% no período de um ano.