15/10/09 11h12

Super Casas Bahia promete brigar pelas vendas de Natal

DCI

Com a proximidade do fim do ano, começam os preparativos para o maior evento de varejo de uma única rede, a Super Casas Bahia - líder em vendas de eletrodomésticos e móveis do País, com mais de 500 lojas. Segundo Michael Klein, diretor executivo da Casas Bahia, a sexta edição da megaloja, que expõe diversos estandes e produtos no parque de eventos do Anhembi, em São Paulo, e uma segunda edição na cidade do Rio de Janeiro, já estão confirmadas para este ano e devem aumentar o faturamento da companhia, que foi de R$ 13,9 bilhões (US$ 7,6 bilhões) no ano passado.

Klein afirmou, depois de sua apresentação no Fórum de Debates promovido pela Franklin Covey Brasil, ontem, em São Paulo, que as vendas da rede este ano estão se mantendo em relação às do ano passado. De acordo com o executivo, há expectativa de que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) seja prorrogada novamente, impulsionando as vendas de itens de linha branca, por exemplo.

Por outro lado, para o final do ano, a esperança é que as megalojas da Super Casas Bahia tenham novamente grande movimento. "Com as megalojas conseguimos um faturamento de quase R$ 100 milhões (US$ 54,6 milhões) em aproximadamente 40 dias apenas e vamos fazer de novo no Rio de Janeiro esse ano", diz. Em São Paulo, a previsão é de que o espaço seja aberto dia 1º de dezembro e fique até 9 de janeiro de 2010.

No ano passado, a Super Casas Bahia faturou perto de R$ 83 milhões (US$ 45,4 milhões) na capital paulista, sendo visitada por 1,2 milhão de pessoas. Já no Rio de Janeiro, onde ocorreu pela primeira vez, o faturamento foi de R$ 50 milhões (US$ 27,3 milhões), com público de 350 mil pessoas. Segundo Klein, a companhia continua apostando na oferta de crédito para atrair e fidelizar clientes e vem aumentando a base do seu cartão de crédito, com 5,7 milhões de ativações.

Este ano, uma retrospectiva da rede mostra que a Casas Bahia ainda tirou alguns projetos da gaveta, como a entrada no comércio eletrônico (e-commerce), que também deve incrementar as vendas de final de ano. A expectativa é que até fevereiro, o canal represente 2% do faturamento da rede. Para a implementar o e-commerce, a rede investiu R$ 3,7 milhões (US$ 2,2 milhões) e seguiu passos de outras grandes varejistas que ainda não operavam na internet, no Brasil, como o Walmart.