Souza Barros quer banco para câmbio
Valor Econômico - 24/01/2007
A Corretora Souza Barros, que completou 79 anos ontem, vai abrir um banco. A autorização já foi pedida para o Banco Central e o banco terá apenas produtos para o mercado de câmbio. A corretora paulista será a primeira do país a usar uma decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), de 21 dezembro de 2006. Para estimular a entrada de novos participantes no mercado cambial, o CMN reduziu as exigências e passou a permitir que qualquer agente possa constituir um banco de câmbio. O patrimônio líquido mínimo é de US$ 3,2 milhões, menos de um terço dos US$ 11 milhões exigidos para os bancos comerciais e múltiplos que atuam na área. A Souza Barros é conhecida no mercado financeiro por suas operações com câmbio. Como corretora, porém, pode apenas intermediar estas operações. Como banco, vai poder fazer as operações e ainda oferecer produtos próprios, entre eles os adiantamentos sobre contrato de câmbio (ACCs).