Sorocaba é a 6ª cidade mais segura do Brasil para viver
Ranking é de municípios que têm entre 500 mil e 1 milhão de habitantes
Cruzeiro do SulSorocaba ocupa o 6º lugar entre as cidades mais seguras para se morar no Brasil. O ranking leva em consideração municípios que têm entre 500 mil e 1 milhão de moradores e foi feito com base na taxa de assassinatos a cada 100 mil habitantes ocorridos em 2022. A informação está no estudo “Cidades mais seguras do Brasil - Anuário 2023”, elaborado pela MySide, empresa do ramo imobiliário especializada em tecnologia. Guarulhos lidera como cidade mais segura a partir de 1 milhão de moradores.
Na apresentação do estudo, a empresa afirma ter usado dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde. O ranking que coloca Sorocaba em 6º lugar, mostra que o índice é de 10,3 homicídios a cada 100 mil habitantes. A cidade ficou à frente de outras do mesmo porte ou semelhante, como: Joinville (SC), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Cuiabá (MT).
A pesquisa ainda apresentou um ranking geral e as cidades de Salto e Votorantim, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) também foram destaque. Enquanto Salto ocupa a segunda colocação (ficando atrás apenas de Jaraguá do Sul - SC), Votorantim está em 8º lugar. No ranking estadual, o estudo mostra que Santa Catarina ocupa o primeiro lugar e São Paulo a segunda colocação, sendo seguido por Minas Gerais.
Ações municipais
De acordo com a Prefeitura de Sorocaba, a boa classificação da cidade é resultado, entre outras coisas, das ações municipais voltadas à segurança. Uma das ferramentas do município é o Centro de Operações Especiais e Inteligência (COEI), que funciona na sede da Guarda Civil Municipal GCM. Juntamente com o Centro de Controle de Operações (CCO). São mais de 100 câmeras de monitoramento em pontos estratégicos da cidade. Há, adicionalmente, o monitoramento do sistema de transporte público BRT (Bus Rapid Transit), com mais de 800 aparelhos em funcionamento e acessados também pelas forças de segurança. Outra frente de ação é a implantação do Centro de
Operações Integradas e Inteligentes (COII), com modernos equipamentos de segurança e mobilidade urbana, ampliando, ainda mais, o sistema de videomonitoramento existente no município.
Sorocaba também conta com uma estrutura de câmeras no conceito de “muralha eletrônica”, sobretudo para controle nas principais entradas e saídas da cidade. Esse projeto vem sendo adequado, de acordo com as diretrizes do conceito Smart Cities.
Há, ainda, o novo totem de videomonitoramento, instalado na região central da cidade. O Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) é o gestor dessa ferramenta, que opera em fase de testes, em parceria com a Sesu. A estrutura do totem mede cerca de 4,30 metros de altura, equipada por um sistema de cinco câmeras, sendo quatro fixas, capazes de cobrir todo o perímetro, e uma full HD 360 graus, permitindo, assim, a captura de imagens em alta qualidade, auxiliando no monitoramento e fazendo a integração com todo o serviço de segurança pública do município.
A Guarda Civil Municipal de Sorocaba iniciou também, em abril deste ano, a operação do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública Central de Atendimento e Despacho (Sinesp-Cad). Integrado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ-SP), o sistema permite ter acesso a informações sobre registro de crimes e ocorrências.
A Prefeitura cita ainda a realização de um concurso público para a GCM na cidade, além de reestruturar, equipar e implantar Plano de Carreira à Corporação. “Sabemos que ainda há muito a ser feito, mas estamos no caminho certo e empenhando todos os esforços para que a sensação de segurança seja sentida, cada vez mais, nas ruas da cidade”, ressalta o chefe do Poder Executivo, Rodrigo Manga.
O município destaca ainda a realização de convênios com os governos federal e estadual, com acesso às plataformas integradas de operações e monitoramento dessas esferas, por meio dos sistemas Córtex e Detecta, respectivamente. E, por fim, a Prefeitura destaca a Operação Delegada, que trata-se de um convênio com o governo do Estado de São Paulo, que permite a atuação de policiais militares e bombeiros, nos horários livres de escala de trabalho.