29/07/19 13h57

Sistema fotovoltaico da Câmara de PP evita emissão de 10 toneladas de CO2

Na Casa de Leis, antes da instalação do consumo médio dos últimos 12 meses era de 7.637 mil Kw/mês, depois da instalação passou a ser 1,2 mil Kw/mês

O Imparcial

Recentemente, a Câmara de Presidente Prudente realizou a instalação do sistema fotovoltaico no prédio, com o principal objetivo de proporcionar uma economia ao município. De acordo com o engenheiro ambiental e presidente da comissão gestora da A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública) da Casa de Leis, Danilo de Almeida Zagatti, antes da instalação o consumo médio dos últimos 12 meses era de 7.637 mil Kw/mês, depois da instalação passou a ser 1,2 mil Kw/mês, uma economia de 84,2%. Além disso, o sistema, que já está há 53 dias em operação, gerou quase 10 mil Kw, com uma redução de emissão estimada em quase 10 toneladas de CO2.

Inicialmente, foi implantada na Câmara a comissão A3P, um programa do Ministério do Meio Ambiente. Entre as medidas apresentadas estavam melhorias na iluminação, redução no consumo de água, redução no consumo de garrafas plásticas, além da implantação do sistema fotovoltaico. Em 2018, a Casa de Leis realizou estudos preliminares de quanto custaria o projeto fotovoltaico e qual seria o tempo de retorno de investimento. “Com a implantação desse projeto, ele vai ter a importância de reduzir os custos com dinheiro público. Ele tem a parte social, porque o dinheiro pode ser revertido em prol do município, e também a parte ambiental, com a redução de poluentes”.

No verão, segundo Zagatti, a tendência é produzir um excedente que será abatido nos períodos com pouca produção, que pode ser utilizado em até 60 meses. “O projeto foi feito para atender até 100 % da demanda, portanto, não prevemos a sobra de crédito. Se sobrar em meses de maior produção, esse crédito é abatido nos meses de menor produção”, pontua.

Histórico

A energia solar é aquela obtida por meio da conversão direta da luz do sol em eletricidade. Isso ocorre através de um efeito chamado fotovoltaico, que é o aparecimento de uma diferença de potencial nas extremidades do material semicondutor, produzida pela absorção da luz.

Conforme noticiou este periódico, a implantação dos equipamentos começou em abril, com testes promovidos no dia 28 de maio, mas efetivamente entrou em operação em junho. A ação foi uma iniciativa da mesa diretora do 1º biênio da 17ª Legislatura, que implantou a A3P, continuada pela mesa diretora do 2º biênio. O investimento deve proporcionar uma economia de R$ 1,5 milhão para o município.