29/09/08 15h30

Sistema busca reduzir em 15% a demanda

Gazeta Mercantil - 29/09/2008

Os sistemas de gerenciamento ambiental estão se tornando cada vez mais uma prioridade na gestão das empresas. Nesta linha, a TBM Consulting Group anuncia um novo serviço chamado "Prática de Energia Lean", que pode possibilitar uma redução no consumo de eletricidade de até 15%. "A proposta deste serviço é analisar, durante uma semana, todos os setores da empresa para detectar vazamentos ou desperdícios de energia e reduzir o volume gasto com eletricidade", afirma Carlos Louzada, diretor superintendente da TBM para a América Latina. O foco principal da produção Lean, explica o executivo, é a eliminação sistemática dos desperdícios, ou seja, de tudo aquilo que não agrega valor às atividades no processo de produção. "A metodologia garante a conservação e a redução de recursos energéticos - como água, ar comprimido, combustível, eletricidade e gás - nas companhias que adotarem os serviços", explica Louzada, ressaltando a importância da redução dos impactos ambientais causados pelo menor desperdício. O primeiro passo do serviço é um treinamento dado pela consultoria aos funcionários da empresa. "Pelo menos 80% da implementação e sucesso do Lean dependem da disciplina do funcionário. Os outros 20% ficam por conta das ferramentas de desenvolvimento do projeto", diz o superintendente. A principal ferramenta usada no processo é para o monitoramento do fluxo de energia. O processo é chamado "kaizen de energia", palavra japonesa que significa ‘boa mudança'. A partir da identificação e, em seguida, a eliminação do desperdício, a ferramenta kaizen cria uma mudança imediata, melhorando o fluxo para os resultados da empresa, esclarece Louzada. Depois de acompanhar o fluxo de energia, a TBM estimula iniciativas de manutenção periódica das máquinas e equipamentos da empresa para trazer economias de longo prazo. Segundo o consultor, tal processo já ajudou clientes de manufatura do mundo todo a otimizar os custos de energia. "Há uma empresa global de alimentos congelados, presente no Brasil, com US$ 6 bilhões em vendas no mundo, que adotou à metodologia e obteve uma economia de energia de US$ 300 mil em uma única instalação", diz Louzada.