27/10/21 13h38

SIMA promove 13° encontro paulista de biodiversidade – EPBIO

Primeiro encontro, que acontece 100% online nesta edição, abordou as principais questões da Década da Restauração de Ecossistemas da ONU

Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do estado de São Paulo

A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por meio de sua Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade, promove entre 26 e 28 de outubro a 13ª edição do Encontro Paulista de Biodiversidade (EPBio). Em três mesas de debates, o encontro abordará a temática: “Mudanças Climáticas e sua relação com a Década da Restauração de Ecossistemas da ONU”. 

O primeiro dia do encontro abordou as principais questões sobre a Década da Restauração de Ecossistemas da ONU e os movimentos realizados no Brasil para sua implementação. Durante a abertura, o Coordenador de Fiscalização e Biodiversidade da SIMA, Sergio Marçon, pontuou que “a escolha do tema, absolutamente latente e que vem sendo discutido por toda sociedade, é justamente uma oportunidade de colocarmos em debate as principais questões para o aprimoramento das ações”. 

O Programa Nascentes, da SIMA, por exemplo, foi recentemente escolhido como uma das 50 iniciativas mundiais que integram o hub da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas. A iniciativa serve para que pessoas e entidades interessadas em restauração de ecossistema encontrem projetos, parceiros, conhecimento e financiamento para as ações. O Nascentes foi criado para promover a restauração ecológica em áreas prioritárias, visando o aumento de segurança hídrica e biodiversidade especialmente por meio da restauração ecológica da mata ciliar das nascentes, córregos e rios. Fazem parte da iniciativa empresas públicas e privadas, poder público, especialistas em recuperação e sociedade civil. 

O Subsecretário Estadual de Meio Ambiente, Eduardo Trani, salientou a importância do encontro e do tema para o momento que estamos vivendo. “Fico muito feliz de estar à frente, mais uma vez, desse encontro tão importante, o tema da restauração é essencial nesse processo, que será uma travessia para tornar o Estado de São Paulo resiliente às mudanças climáticas, é nosso dever colocar esse tema cada vez mais nas pautas políticas”. 

A Década da ONU vai até 2030, que é também o prazo final para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a linha do tempo que a comunidade científica identificou como a última chance de evitar mudanças climáticas catastróficas. A ação da ONU é um apelo para a proteção e revitalização dos ecossistemas em todo o mundo, para o benefício das pessoas e da natureza e que visa deter a degradação dos ecossistemas e restaurá-los para atingir objetivos globais. 

Liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a Década da ONU está construindo um movimento global para acelerar a restauração e colocar o mundo no caminho de um futuro sustentável. “Isso incluirá a articulação de um impulso político para a restauração, assim como milhares de iniciativas de campo. Precisamos agir para recuperar nossos ecossistemas, aprender com os países e unir forças para avançarmos cada vez mais”, disse Matheus Couto, representante do PNUMA. 

Rafael Chaves, Presidente da Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE), apresentou como a instituição apoia as ações para a ampliação do conhecimento sobre o restabelecimento de processos ecológicos nos ecossistemas brasileiros. “Trabalhamos para disseminar o conhecimento científico e as melhores práticas e para orientar e informar os processos locais, regionais e nacionais de tomada de decisões, políticas públicas e legislação relacionadas com a restauração ecológica. Por meio dos seus mecanismos e ferramentas fazemos com que seja possível colocar as metas em implementação, com o objetivo de permitir que a gente chegue nessa década com alguns bons exemplos de políticas de restauração já implementadas”. 

A importância da preservação e desafios da restauração dos biomas mata atlântica e cerrado também foram abordados por Ludmila Pugliese de Siqueira, Coordenadora de Restauração na Conservação Internacional, CI-Brasil, e Alexandre Sampaio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ICMbio. Helena Carrascosa, coordenadora do programa Nascentes- SIMA, participou como mediadora dos debates. 

Você pode assistir novamente no link do evento: https://bit.ly/epbio_1 

 

Confirma a programação para os próximos dias: 

27 de outubro – 4ª feira 

Mesa 2 – Plano de Ação Climática do Estado de São Paulo 

14h30 às 15h: Plano de Ação Climática do Estado de São Paulo: Gil Scatena – Coordenador da Coordenadoria de Planejamento Ambiental 

15h10 às 15h40: Eixo Restauração e Biodiversidade: Gerd Sparovek – Presidente da Fundação Florestal e Coordenador do GeoLab/USP 

15h50 às 16h20: Agricultura de Baixo Carbono: Ângelo Costa Gurgel – Professor da Fundação Getúlio Vargas 

16h30 às 17h00: Debate: Mediadora Jussara Carvalho – Chefe da Assessoria Internacional- SIMA 

LINK: https://bit.ly/epbio_2

 

28 de outubro – 5ª feira 

Mesa 3 – Aspectos econômicos, sociais e de governança da restauração 

14h30 às 15h00: Governança social e ambiental (ESG – Environmental, Social and Governance): Rafael Loyola – Diretor Científico da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável 

15h10 às 15h40: Investimento privado em Restauração: Antonio Borges – CEO da Plantverd 

15h50 às 16h20: O mercado financeiro e a restauração: Daniel Soares – Analista de Investimento da World Resources Institute (WRI) 

16h30 às 17h00: Debate: Mediadora: Cristina Adams – Professora e pesquisadora da EACH e IEE – USP 

LINK: https://bit.ly/epbio_3 

 

fonte: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2021/10/sima-promove-13o-encontro-paulista-de-biodiversidade-epbio/