Setor industrial mogiano atrai novos investimentos
O Diário de MogiO setor industrial de Mogi apresenta sinais positivos mesmo em tempos difíceis de crise econômica. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social registra crescimento na área e aumento no número de novas empresas de pequeno, médio e grande porte, que iniciaram atividades na Cidade nos primeiros quatro meses deste ano. São desde pequenas serralherias até firmas do tamanho da Fame se instalando na Cidade.
Hoje, o parque fabril do Município conta com mais de 840 empresas de todos os portes. Os números crescem a cada mês, desde o início do ano. Para se ter uma ideia, em janeiro havia 802 fábricas em Mogi. Em fevereiro, o volume passou para 812, ampliando para 834 em março e fechou com 849 em abril.
Os números também são positivos na área de serviços e empresas comerciais. Os novos negócios foram impulsionados por pessoas que perderam o emprego ou entraram em programas de demissão voluntária e decidiram montar seus próprios negócios.
Otimista, o secretário municipal de Desenvolvimento, Osvaldo Bolanho, afirma que “a Cidade apresenta bons resultados e dá boas respostas de crescimento”. “As que estão melhores são as exportadoras, que têm grande representatividade no Município e tiram vantagem da política cambial”, disse.
Segundo ele, ha várias empresas na Cidade com projetos de ampliação, construção de novos galpões e aquisição de equipamentos para aumentar a produção. Entre elas estão a MN Própolis e a Auricchio Indústria e Comércio de Metais – Chumbo.
Bolanho citou ainda as novas empresas em instalação, como a Fame, que está se transferindo de São Paulo para Mogi, onde já mantém fábrica com mais de 500 funcionários em Sabaúna. A nova unidade ocupará área em César de Souza, onde deve iniciar operações até o final do ano. Há ainda uma nova empresa no setor gráfico, a Corprint Gráfica e Editora Ltda., que está se instalando no Distrito Industrial do Taboão. Outra que transferiu parte do parque fabril para o Município foi a General Motors, que encerra atividades no setor CKD na planta de São José dos Campos, e irá transferir as operações para Mogi a fim de produzir kits para exportação de veículos. Não existe previsão de novas contratações, mas há a possibilidade de utilizar os trabalhadores que estavam no sistema de lay off – adotado para evitar demissões.