Setor de casa e decoração tem 238,8 mil pontos de venda e movimenta R$ 96,3 bilhões
A cidade de São Paulo tem quase 10% no consumo total da categoria
Mercado e ConsumoCom 238,8 mil pontos de venda, o setor de artigos para casa movimentou R$ 96,3 bilhões na economia brasileira em 2022, um crescimento anual de 6,1% desde 2019, segundo dados da Pesquisa Setorial produzida com exclusividade pela Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decoração, Presentes, Utilidades Domésticas, Festas, Flores e Têxtil (ABCasa). As regiões Sul e Sudeste concentram 7,2% dessas lojas, enquanto a região Nordeste é responsável por 17,8%.
Já o consumo está concentrado no Sudeste, com 47,2%; seguido pelas regiões Sul, com 18,9%; Nordeste, com 17,9%; e Norte do País, com 8,9%. O Centro-Oeste contribuiu com 7,9%.
A participação de São Paulo no consumo total da categoria alcançou 9,2%, à frente de outras capitais que compõem o Top 10 da lista: Rio de Janeiro (4,5%), Brasília (2,6%), Porto Alegre (2,4%), Belo Horizonte (2,4%), Salvador (1,8%), Curitiba (1,5%), Recife (1,3%), Fortaleza (1,2%) e Goiânia (1,2%).
Outras cidades do interior e da região metropolitana do estado de São Paulo também se destacaram no ranking e ficaram entre os 30 maiores mercados consumidores do País: Campinas aparece em 12º lugar (0,9%), Guarulhos em 14º (0,7%) e São Bernardo em 18º (0,5%), Santo André ficou em 23ª lugar, e Osasco em 26º (0,5%).
Geração de empregos
Segundo a pesquisa, a indústria do segmento gerou de 458,5 mil empregos diretos em 2022. “O nosso setor, junto com o da construção civil, teve um aumento expressivo no pós-covid 19 e o resultado direto foi o aumento no número de lojas, produção e profissionais ligados ao segmento. Houve uma mudança de mentalidade do consumidor final, que passou a ter um novo olhar para a casa e hoje investe mais em decoração”, afirma Eduardo Cincinato, presidente da ABCasa.
Do total de empresa, 34,6% vieram de microempresas e apenas 15%, das grandes organizações. Em termos regionais, o Sudeste representa a maior parcela, com 60% da mão de obra empregada nesse segmento, enquanto o Nordeste contribui com 15,7% do total, empregando mais de 25 mil pessoas.