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São Paulo recebeu número recorde de turistas em 2008

DCI - 08/01/2009

Os indicadores do turismo na capital paulista em 2008 já foram fechados e as notícias são muito boas. A São Paulo Turismo (SPTuris - empresa oficial de promoção turística e eventos do município) acaba de divulgar o balanço da atividade turística durante o ano passado. O levantamento mostrou que todos os principais índices chegaram a patamares recordes. Segundo a SPTuris, a cidade encerrou o ano com 11 milhões de visitantes, sendo 9,3 milhões de turistas nacionais e 1,7 milhão de estrangeiros. O número é 2,8% maior do que em 2007, quando a cidade teve 10,7 milhões de turistas. Se comparado com 2004, quando a cidade ainda não era promovida como destino turístico, o crescimento foi de 34,15%. Já na receita obtida com os gastos dos turistas, o total foi de R$ 8,3 bilhões (US$ 4.5 bilhões), um aumento de 2,47% em relação a 2007 e de 29,69% em relação a 2004. Outro recorde foi na arrecadação de ISS com o grupo 13, considerado o do turismo por conter gastos com Pacotes, Hospedagem e Eventos. Em 2008 a arrecadação chegou a R$ 120,2 milhões (US$ 65.7 milhões), cerca de R$ 9,4 milhões (ou 8,48%) a mais do que no ano passado. Na comparação com 2004, o crescimento foi de 58,78%. Os hotéis de São Paulo também comemoram os indicadores e mostram que ainda não sentiram os reflexos da crise financeira mundial. A cidade fechou o ano com uma taxa de ocupação hoteleira média de 68,5%, um índice considerado excelente pelos empresários do setor. O número é 2,24% (ou 1,5 ponto percentual) superior ao de 2007, quando a média de ocupação foi de 67%, e 24,1% (ou 13,3 pontos percentuais) maior em relação a 2004, quando a taxa foi de 55,2%. Outro levantamento inédito feito pela SPTuris em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) detectou o perfil dos turistas. Entre os visitantes nacionais, a maioria é mulher (54,9%), recebe entre 5 e 10 salários mínimos (35,3%), tem entre 40 e 59 anos (53,5%) e vem principalmente do interior e litoral do estado (25,7%), Minas Gerais (13,1%), Rio de Janeiro (9,3%), Santa Catarina (8,8%), Paraná (7,8%), Rio Grande do Sul (5,5%), Bahia (5,1%), Pernambuco (3,8%), Espírito Santo (3,7%) e Mato Grosso do Sul (2,4%).