São Paulo deve ter US$ 2,6 bi do PAC para saneamento, valor acima do esperado

Valor Econômico - 26/06/2007

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa hoje, por São Paulo, a assinatura dos protocolos de intenções para as obras de saneamento incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em quatro anos, o governo federal pretende investir, em todo o país, R$ 50 bilhões (US$ 25,93 bilhões), somados à contrapartida de Estados e municípios - que pode chegar a outros R$ 25 bilhões (US$ 12,96 bilhões)-, em obras de esgotamento sanitário, fornecimento de água, recuperação de mananciais e favelas, remoção de moradores de áreas de risco e erradicação de palafitas. No Estado de São Paulo serão investidos R$ 7,8 bilhões (US$ 4,04 bilhões) em quatro anos, dos quais R$ 5 bilhões (US$ 2,6 bilhões) são verbas federais - compostas por recursos do Orçamento Geral da União, além de financiamentos do BNDES, FGTS e FAT. As obras vão se concentrar na região metropolitana, em Campinas e na Baixada Santista, e o valor supera a última estimativa do próprio Estado, que era de R$ 2,9 bilhões (US$ 1,5 bilhão), após sinalizações dadas pelo Ministério das Cidades. Entre as principais, estão a recuperação de mananciais em torno das represas Billings e Guarapiranga, erradicação de palafitas na Baixada Santista, saneamento ao redor do aeroporto de Viracopos, em Campinas, e fornecimento de água e esgotamento sanitário em Diadema.