14/02/23 12h48

Santo André lidera criação de empregos no ABC

Diário do Grande ABC

Santo André foi a cidade do Grande ABC que mais gerou empregos com carteira assinada no ano de 2022 em relação ao número de habitantes. O município abriu 14,38 vagas formais a cada mil moradores, No total, foram criados 10.410 postos de trabalho nesse período,

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. Em 2021, foram criados 8.759 empregos, equivalente a 12,10 vagas para cada mil habitantes.

De acordo com análise da Gise (Gerência de Indicadores Econômicos e Sociais) de Santo André, os dados apontam um crescimento significativo do saldo de empregos na cidade principalmente nos últimos dois anos. O resultado denota os efeitos do processo de retomada do nível de atividade econômica após a pandemia de Covid-19.

Para o secretário de Desenvolvimento e Geração de Emprego, Evandro Banzato, esse resultado espelha o sucesso dos três pilares que regem as ações da secretaria e estão atraindo investimentos para a cidade: a melhoria do ambiente de negócios, o incentivo à competitividade das empresas e a qualificação profissional.

“A simplificação e a desburocratização em diversos segmentos da cidade colaboraram de maneira direta para que Santo André tenha obtido esses números positivos ano após ano. Programas como o Papel Zero, a implementação da plataforma Acto, o inicio do programa Via Rápida Empresa, combinados com outras ações do governo, transformaram a cidade em campo fértil para atração novos investimentos e consequentemente a geração de emprego e renda”, diz.

Banzato explica que esses números ficam claros ao se verificar a ampla atração de investimentos no setor químico, petroquímico e de borracha, e também na construção civil e serviços, com destaque para as franquias na área de alimentação e para o setor de serviços hospitalares. Segundo a Associação Brasileira de Franquias, Santo André figura entre as dez cidades que mais atraem franquias no país.

BALANÇO ANUAL

Em 2017, o levantamento do Caged indicou a criação de 897 empregos com carteira assinada, em 2018 esse número foi ainda menor, com 343 postos. Em 2019 o panorama começou a melhorar, com saldo positivo de 2.305 empregos. Mas com a chegada da pandemia de Covid-19, em 2020, o saldo foi negativo. Foram 5.672 postos de trabalho fechados naquele ano.

Segundo o economista da Gise, Sandro Renato Maskio, os números refletem momentos econômicos muito diferentes. “O período de 2017 a 2019 foi de baixo crescimento econômico, de dificuldade de retomada da atividade produtiva após a recessão dos anos de 2015 e 2016 em especial”, explica.

 

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