Romi prepara-se para entrar no Novo Mercado

Valor Econômico - 11/12/2006

Com um portfólio formado por compressores, engrenagens, máquinas injetoras e fundições - a Romi esquenta agora seus motores para ingressar no Novo Mercado, nível máximo de governança empresarial da bolsa de valores. Em comunicado enviado à Bovespa na última sexta-feira, a Romi anunciou que pretende migrar suas ações para esse segmento por meio de uma oferta para aumentar seu capital. No dia, ambos os papéis da companhia atingiram a maior cotação histórica: R$ 140, o que representou uma alta de 10,23% para as ações preferenciais e 16,66% para as ordinárias. Já para o segmento de máquinas, o objetivo é expandir a capacidade instalada da fábrica, que fica em Santa Bárbara D'Oeste, interior de São Paulo, espalhada em nove unidades. Para a empresa, o maior potencial de crescimento está em fundidos e usinados. Isso porque, enquanto nas outras duas áreas a Romi é líder de mercado, nesse setor ela tem apenas 3%. Desde 1999, a fabricante de bens de capital não registra prejuízo. Nos primeiros nove meses deste ano, o lucro foi de US$ 25,7 milhões para uma receita líquida de US$ 179 milhões. O segmento mais importante para a empresa hoje em termos de faturamento é o de máquinas-ferramenta. No ano, ele foi responsável por quase 70% da receita bruta.