Rodeio deve injetar R$ 8 mi na economia de Hortolândia e gerar 400 empregos
Setores como hotelaria, alimentação, vestuário, calçados, transporte e serviços sentem o impacto positivo do evento country que será realizado de 16 a 19 de maio com estimativa de receber 60 mil pessoas nos quatro dias de festa
Tribuna LiberalOs preparativos para a Festa do Peão de Hortolândia já começaram. Neste ano, o evento country promete injetar R$ 8 milhões na economia local e gerar 400 empregos diretos e indiretos, segundo os organizadores. A estimativa é de que 60 mil pessoas passem pelo recinto da festa, que será realizada de 16 a 19 de maio. Tradição na cidade, desde 2005, a festa é o ponto alto das comemorações do aniversário de Hortolândia, que completa 34 anos, dia 19 de maio. O rodeio é realizado pela empresa Santana Eventos, com apoio da Prefeitura.
Setores como hotelaria, alimentação, vestuário, calçados, transporte e serviços sentem o impacto positivo do evento country que fomenta o consumo no comércio local. “A Festa do Peão tem uma relevância multifacetada, abrangendo aspectos culturais, econômicos, sociais e turísticos. Ao mesmo tempo que preserva tradições e fortalece a identidade local, gera emprego, investimento, atrai visitantes e promove a cidade”, afirma o presidente da comissão organizadora da festa, Eduardo Marchetti.
Além disso, acrescenta Marchetti, promovemos ações sociais como o Ingresso Solidário e a troca de ingresso por alimentos para atender entidades, além de outras parcerias com ONG’s e associações.
De acordo com a Abrape (Associação Brasileira de Promotores de Evento), a realização de festas do peão costuma envolver mais de 50 setores econômicos, que passam pela segurança, limpeza, venda de bebidas, áreas técnicas, gastronomia, parte esportiva, dentre outras.
“É um evento que envolve manifestações culturais do Brasil em diferentes lugares. Os rodeios trazem um conjunto de fatores que os torna um programa multietário, diferente de um show isolado, por exemplo”, observa Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape, em entrevista à CNN.
O gerente da ACIAH (Associação Comercial e Industrial de Hortolândia), Cleber Marola, informa que a entidade não disponibiliza dados estatísticos sobre o reflexo da festa do peão no faturamento do comércio. Ele aponta o setor de vestuário como um dos mais procurados na temporada de rodeio. “Para aqueles lojistas que trabalham com artigos country o impacto da festa é positivo”, resume Marola.
Carlos Henrique, 35 anos, é motorista de aplicativo em Hortolândia. Ele conta que na época da festa do peão, seu faturamento triplica com o transporte de passageiros para o recinto. “Muita gente prefere deixar o carro em casa e ir para o evento de Uber para poder beber à vontade, com a segurança de ficar longe do volante. Não dá pra reclamar, a gente fatura bem nesse período”, comenta Carlos Henrique.