RMS se destaca na avicultura de corte do interior paulista
Setor emprega cerca de 50 mil pessoas em todo o Estado
Cruzeiro do SulA avicultura de corte no Estado de São Paulo, setor vital para a economia e segurança alimentar, tem se destacado como um dos principais empregadores e produtores de proteína animal do País. Gerando aproximadamente 50 mil empregos e produzindo 1,5 milhão de toneladas de carne por ano, o setor movimenta a economia, especialmente na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), onde diversas cidades, contam com granjas e abatedouros que contribuem com esses números positivos.
Recentemente, eventos voltados à avicultura foram promovidos em cidades da RMS, reforçando a importância da atualização técnica e da biosseguridade do setor. Boituva sediou, dia 17 de outubro, a 2ª edição da Feira da Avicultura, evento que reuniu produtores, técnicos e especialistas para a discussão de tendências e inovações. Dos dias antes, em 15 de outubro, em Itapetininga, aconteceu o Seminário de Frango de Corte, com foco na prevenção da influenza aviária e nas práticas de biosseguridade, tópicos de relevância crescente diante dos seminários globais.
A cidade de Itapetininga se destaca por abrigar uma unidade da JBS, um dos maiores conglomerados do setor de proteína do mundo. A unidade é responsável pelo abate de aves que abastecem o mercado interno e internacional, consolidando a importância da avicultura paulista tanto no consumo nacional quanto nas exportações.
Em nota, a JBS, informou que “conta com rigorosos processos em toda cadeia produtiva. Princípios como transparência, integridade, autenticidade e inovação regem a atuação da companhia nos quatro pilares — Food Safety, Food Quality, Food Fraud e Food Defense —, sustentando a confiança dos mais importantes e exigentes clientes do mundo”.
Questionada pelo Cruzeiro do Sul, a Associação Paulista de Avicultura (APA) enfatizou os esforços em biosseguridade como um dos principais investimentos para garantir a competitividade da avicultura de corte na RMS.
A entidade destacou que medidas rigorosas de controle sanitário vêm sendo adotadas para impedir a entrada e disseminação de doenças, como a influenza viária, nas granjas e abatedouros.
Além disso, a APA reforça que inovações em automação e inteligência artificial (IA) são tendências que despontam no segmento, trazendo benefícios para a gestão de granjas e segurança alimentar. A adoção dessas tecnologias permite um monitoramento mais preciso das aves, o controle rigoroso de temperatura e nutrição e um planejamento eficiente de produção.
O presidente da APA, Érico Pozzer, disse que o objetivo é “fortalecer o setor avícola paulista por meio de uma troca de experiência enriquecedora e acesso a informações técnicas de qualidade”.