RMC recebe investimento de R$ 23,6 mi da CPFL para produzir energia solar
Programa da companhia já instalou 47 usinas fotovoltaicas, que funcionam em hospitais públicos e unidades de saúde de 14 cidades da região; sistema sustentável deve garantir economia de R$ 3,4 milhões ao ano aos municípios
Tribuna LiberalHospitais públicos e unidades de saúde de 14 cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) receberam investimentos do Programa de Eficiência Energética da CPFL Paulista (Companhia Paulista de Força e Luz) que somam R$ 23.663.503,94 empregados na instalação de 47 usinas de energia solar e mais de 30 mil lâmpadas de LED para modernizar o sistema de iluminação e economizar energia.
Os dados constam no levantamento realizado pela Companhia, nesta semana, a pedido da reportagem do Tribuna Liberal. Os municípios da RMC beneficiados com o programa são Americana, Campinas, Cosmópolis, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Santa Bárbara d´Oeste, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.
Juntas, as 47 usinas somam uma potência de 5.013,2 kWp, com capacidade para produzir 8.234,6 MWh/ano de energia e devem gerar uma economia de mais de R$ 3,4 milhões anuais na conta de luz das unidades atendidas. Isso levando em consideração a estimativa feita pela CPFL que prevê a redução de R$ 288,209,33 mensais nas despesas com energia.
Com a geração de energia renovável, positiva ao meio ambiente, as usinas também vão evitar que aproximadamente 508,3 toneladas/ano de CO2 (gás carbônico) sejam emitidas na atmosfera, o equivalente ao plantio de 3.050 árvores.
Campinas é a cidade que mais recebeu investimentos do Programa CPFL nos Hospitais com a instalação de 22 usinas (veja quadro nesta página). No último dia 21, a concessionária entregou o conjunto de projetos de eficiência energética desenvolvidos nos hospitais da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), ao longo dos últimos três anos.
Com um investimento total de R$ 5 milhões, a empresa informa que foram instaladas quatro usinas fotovoltaicas e substituídas 11.465 lâmpadas por modelos LED, mais econômicas e eficientes. Sete unidades hospitalares da Unicamp foram beneficiadas, dentre elas, o HC (Hospital das Clínicas), o Caism (Centro de Atenção Integrada à Saúde da Mulher) e o Hemocentro.
Nas cidades da área de cobertura do Tribuna Liberal estão em funcionamento sete usinas fotovoltaicas. Sumaré tem três usinas de geração de energia solar instaladas na UPA Engenheiro Marcos Aurélio de Marchi, no bairro Jardim Macarenko, UPA Matão e UBS Matão. Hortolândia já conta com duas em funcionamento (Hospital Mario Covas e UPA Nova Hortolândia), Nova Odessa implantou as placas de energia solar no Hospital Municipal Dr.Acílio Carreon Garcia. Em Paulínia, os geradores sustentáveis de energia funcionam na UBS Jd. Planalto.
Sustentabilidade
Redução de gastos com energia elétrica e proteção ao meio ambiente estão entre as vantagens da geração de energia renovável produzida pelas usinas fotovoltaicas da CPFL, iniciativa mantida pela companhia através do Programa de Eficiência Energética ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), conforme destaca o diretor-presidente da CPFL Paulista, Roberto Sartori, por meio da Assessoria de Imprensa.
“Com a instalação de usinas fotovoltaicas e a modernização das lâmpadas, os hospitais vem reduzindo as despesas relacionadas à energia elétrica e poderão redirecionar esses recursos para outras melhorias. A comunidade ganha duas vezes: com o melhor uso dos recursos e com o uso de fontes renováveis de energia”, assinala Sartori.
Em Nova Odessa, por exemplo, a Prefeitura espera reduzir em 60% o valor da conta de luz do hospital com o novo sistema de geração de energia, em funcionamento desde o ano passado. “Sem falar que a energia solar é ‘limpa’ e deixa de emitir várias toneladas de CO² (dióxido de carbono) na atmosfera a cada ano, melhorando a qualidade de vida da população e a saúde do planeta”, explicou o engenheiro da Secretaria Municipal de Obras, Emerson Padela, quando o município foi contemplado com o programa.
De acordo com a CPFL, o total de energia gerado pelas 47 usinas fotovoltaicas em funcionamento nos hospitais da RMC, 8.234,6 MWh/ano, seriam capazes de abastecer 3.473 residências.
Programa pretende injetar R$ 290 milhões em usinas solares até 2025
Até 2025, o Programa CPFL nos Hospitais pretende investir R$ 290 milhões em iniciativas de eficiência energética em hospitais públicos e filantrópicos pertencentes às áreas de concessão das quatro distribuidoras do Grupo (CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz e RGE).
De acordo com a Assessoria de Imprensa da CPFL Paulista, o programa criado em 2019 faz parte de um dos compromissos do Plano ESG 2030 da companhia. Entre as principais ações executadas estão a instalação de usinas solares fotovoltaicas e a substituição de lâmpadas menos eficientes pela tecnologia LED, menos poluentes e com maior luminosidade.
A CPFL Energia está há 111 anos no setor elétrico e atua nos segmentos de distribuição, geração, transmissão, comercialização e serviços. É a maior distribuidora em volume de energia vendida, com mais de 13% de participação no mercado nacional, atendendo cerca de 10,4 milhões de clientes em 687 municípios nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Com 4.411 MW de capacidade instalada, a empresa está entre as maiores geradoras privadas do país, com atuação em fontes hidrelétrica, solar, eólica e biomassa. Atua de forma relevante também no segmento de transmissão, atendendo 87 subestações, que somam potência instalada de 14,9 mil MVA e mais de 6 mil quilômetros de linhas.
Benefícios das 47 usinas de energia solar da RMC
- Economia mensal de R$ 288.209,33 com despesas com energia, o que equivale a R$ 3,4 milhões/ano
- 508,3 toneladas de CO2 deixarão de poluir o meio ambiente, o mesmo que o plantio de 3.050 árvores
- Produção de energia renovável, com respeito ao meio ambiente e sistema de fácil manutenção