07/03/14 15h15

RMC é a oitava do País na criação de vagas em 2013

Correio Popular – Campinas

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) foi a oitava no País em criação de vagas formais de trabalho entre as dez maiores do País. Campinas ficou à frente de Belo Horizonte e Belém. A região respondeu por 3,68% das contratações do Interior.

Conforme as informações extraídas do Caged, depois de oito anos o Interior voltou a liderar as contratações formais no País à frente das principais regiões metropolitanas brasileiras, que geraram 323.122 postos (na série com ajuste). No ano passado, o País criou 1,11 milhão de empregos formais.

A região que mais gerou postos foi São Paulo, com 123.807 contratações com carteira assinada, apesar de uma queda de 27,85% em relação a 2012. O pior resultado foi de Belém com apenas 3.893 vagas formais – queda de 68,39%.

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) criou 16.565 empregos com carteira assinada no ano passado. O saldo ficou 24,3% menor do que os 21.890 postos de 2012.

Já o desempenho do nível de emprego dos municípios da região foi diferente, com as cidades de médio porte se transformando no novo território de atração de investimentos. Elas apresentaram evolução maior na abertura de vagas em relação ao ano anterior.

Os números mostram que municípios como Americana, Indaiatuba, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste tiveram um avanço na geração de empregos formais que variou de 202% a 4.700%.

A retomada do mercado de trabalho desses municípios alçou a região de Campinas para o posto entre as principais áreas metropolitanas do País na criação de empregos com carteira assinada.

Em Santa Bárbara d’Oeste, foram criadas 2.487 empregos formais no ano passado. Na cidade de Indaiatuba, o saldo chegou a 3.464 admissões com registro. Em Americana, a quantidade de postos gerados foi de 3.065 empregos. No município de Nova Odessa, o volume de vagas criadas foi de 1.072 empregos. Na cidade de Santo Antônio de Posse, o saldo foi de 1.454 admissões com carteira assinada em 2013. E em Sumaré, a geração ficou em 1.454 admissões formais.

Nos municípios que apresentaram resultados melhores do que no ano anterior, o destaque nas contratações foi o setor industrial. Várias novas empresas se instalaram na região nos últimos anos e admitiram trabalhadores.

Especialistas afirmaram que a interiorização da indústria e dos investimentos é uma tendência. O movimento vem sendo registrado na última década e com ele a expansão de emprego e renda.