Ribeirão Preto será a primeira cidade a sediar empresa chinesa de tecnologia ambiental no Brasil
Portal R3 - Ribeirão PretoRibeirão Preto será a primeira cidade brasileira a sediar uma unidade da empresa chinesa que desenvolve tecnologia ambiental Ayu Global. Com sede em Nova Iorque e unidades no México, Colômbia e Chile, representantes da companhia assinaram nesta quinta-feira (27) junto ao Parque Tecnológico e Prefeitura, um termo de acordo para receber todo o suporte no processo de nacionalização da empresa e produtos, no município. Da solenidade participaram a prefeita Dárcy Vera (PSD), vereadores e autoridades, quando foram apresentados os processos transformadores de produtos diversos em energia.
“Trata-se de um grande desenvolvimento para a cidade de Ribeirão Preto, que sai na frente no que se refere ao desenvolvimento de novas energias. Nosso objetivo é tornar a cidade referência para todo o mundo”, destacou a prefeita, lembrando que serão investidos cerca de R$ 7 milhões de dólares na construção da filial, além da geração de 50 empregos diretos.
No encontro foram destacadas a necessidade e importância do desenvolvimento da geração de novas energias e da adequação às leis de preservação do meio ambiente.
Após o processo de nacionalização da empresa, que deve acontecer em um período médio de seis meses, a empresa será instalada no Distrito Empresarial, onde transformará resíduos, como pneus, lixo hospitalar e embalagens de produtos agrotóxicos, em novas energias, através de um processo denominado pirólise. “São produtos que possuem um difícil processo de reciclagem, até mesmo pelo perigo de contaminação. A pirólise permite a transformação destes produtos em óleo diesel, carvão utilizado na fabricação do asfalto, entre outros, sem o processo de combustão, o que também evita a poluição do meio ambiente”, explicou o responsável pela empresa, Peter Yu, que convidou a chefe do Executivo para conhecer a empresa, na China.
Para o diretor presidente da Fipase, Antônio Adilton Carneiro, todo o suporte será prestado para o desenvolvimento e nacionalização da empresa. “Visamos à materialização desta parceria, com respaldo das leis brasileiras que regem o setor”, destacou Adilton.