Revap: parada técnica gera 4.500 vagas; veja aqui como concorrer
O ValeProgramada para ocorrer a partir de março deste ano, a parada técnica da Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos, deverá gerar até 4.500 empregos temporários. A informação é de Marcelo Costa, presidente do Sintricom (Sindicato da Construção Civil).
Segundo ele, a seleção dos profissionais seguirá a regra de priorização da mão de obra local. A maior parte dos contratados será de São José dos Campos e cidades próximas.
“Nosso acordo coletivo determina que 80% dos trabalhadores contratados sejam de São José dos Campos ou regiões próximas, como Jacareí, Taubaté, Caraguatatuba e São Sebastião. Dessa forma, conseguimos garantir que a economia da região seja beneficiada diretamente com a geração de empregos”, disse o sindicalista.
As vagas serão divulgadas pelo PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) de São José dos Campos e pelas próprias empresas contratantes, que têm sistemas próprios de contratação. Interessados em disputar as vagas devem ficar atentos às informações.
“As empresas têm um sistema próprio para recebimento de currículos, e o PAT fará a seleção conforme as necessidades. O sindicato fiscalizará se as contratações estão sendo feitas dentro dos termos do acordo coletivo. O trabalhador pode confiar que estamos atentos para garantir que os direitos sejam respeitados”, afirmou Costa.
O processo de admissão ocorrerá em três fases: pré-parada: entre o final de março e início de abril; a parada efetiva: primeira fase entre agosto e setembro; e a pós-parada: segunda fase de setembro a outubro.
“Após a conclusão das manutenções, a refinaria retomará a operação com um contingente de 2.500 a 3.000 trabalhadores fixos. Essas fases são essenciais para que a parada seja realizada com sucesso e dentro do prazo”, explicou Costa.
Geração de empregos
Na avaliação do sindicalista, a geração de empregos temporários deve impulsionar diversos setores da economia local. “Com mais trabalhadores atuando na Revap, há um impacto direto em serviços como alimentação, transporte e comércio em geral. Esses empregos movimentam o mercado e criam um ciclo positivo na região”.
A oportunidade também representa uma chance de crescimento profissional. “Temos muitos profissionais qualificados aqui na região, e essa é uma oportunidade para que eles consigam se recolocar no mercado e, em alguns casos, conquistar uma posição efetiva”, disse Costa. “A refinaria é um local de aprendizado constante, e muitos dos trabalhadores que entram temporariamente acabam sendo absorvidos em outras oportunidades”, completou Costa.
Ele explicou que a parada técnica será dividida em dois momentos. “O primeiro momento será para o coque e a planta antiga, e, no segundo, a planta nova (210) será interrompida. Isso evita um pico muito elevado de trabalhadores atuando ao mesmo tempo, o que melhora a segurança. Com essa divisão, conseguimos planejar melhor a execução dos serviços e garantir condições seguras para todos”.