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Renda eleva consumo de alimento e bebida

Folha de S. Paulo - 11/06/2007

Por trás do aumento do consumo das famílias e da venda acelerada de produtos como carros e eletroeletrônicos nos últimos meses reside outra recuperação, embora em ritmo menos acelerado, no varejo: a de alimentos, bebidas e artigos de higiene e beleza -os chamados bens não-duráveis. A massa salarial subiu cerca de 8% no primeiro trimestre na comparação com igual período de 2006, segundo a consultoria Tendências a partir dos dados de rendimento médio e do índice de ocupados do IBGE. Os supermercados, que têm 70% do faturamento concentrado em alimentos, encerraram o primeiro quadrimestre com vendas reais 6,55% maiores em relação a 2006, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Em cada um dos dois últimos anos, a variação foi inferior a 1%. A categoria que mais cresceu em 2006 foi a de "perecíveis" (10,6%), que engloba alimentos como congelados e laticínios. Em seguida, bebidas não-alcoólicas e alcoólicas, com 6% e 5,9%, respectivamente. Redes como Pão de Açúcar e Wal-Mart têm registrado aumentos acima de 10% nas vendas de alguns itens.