28/07/16 14h51

Região é a 5ª de SP em volume de exportações

Correio Popular

A Regional Campinas do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) ficou em 5º lugar entre as 39 regionais da entidade em volume de exportações. Balanço divulgado na quarta-feira (27) apontou que o valor dos bens locais vendidos para o Exterior atingiu US$ 1,38 bilhão no primeiro semestre deste ano. O montante caiu 6,1% em relação ao período de janeiro a junho de 2015, quando o total foi de US$ 1,47 bilhão.

A regional ficou atrás de São Paulo (US$ 4,3 bilhões), São José dos Campos (US$ 2,92 bilhões), Santos (US$ 1,97 bilhão) e São Bernardo do Campo (US$ 1,55 bilhão).

Ainda que o volume exportado seja menor do que em 2015, a Regional Campinas manteve a mesma posição no ranking do que no ano passado. Na lista das cinco maiores exportadoras do Estado, apenas Campinas (-6,1%) e São Bernardo do Campo (-9,6%) registraram queda na comercialização de produtos para outros países. São Paulo apresentou um aumento de 26,9%. São José dos Campos permaneceu estável em 1,1%. Em Santos, a alta foi de 9%.

Os principais itens da pauta de exportações da Regional de Campinas foram reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (US$ 241 milhões); produtos farmacêuticos (US$ 110,7 milhões); papel e cartão, obras de pasta de celulose, de papel ou de cartão (US$ 97,7 milhões); veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios (US$ 97,7 milhões); máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes, aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão e suas partes e acessórios (US$ 96,3 milhões); e outros produtos (US$ 744,4 milhões).

Importações

A Regional de Campinas figurou como a segunda no ranking de importações. O primeiro posto foi ocupado por São Paulo, com um total de US$ 4,43 bilhões.

No primeiro semestre, as compras de insumos de outros países somaram US$ 3,73 bilhões na área de Campinas. Assim como as exportações, houve retração no volume importado. A queda foi de 23,3%.

No ano passado, as importações atingiram US$ 4,87 bilhões de janeiro a junho.

Na pauta de importações da Regional de Campinas estão máquinas; aparelhos e materiais elétricos e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som; aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão e suas partes e acessórios (US$ 1,19 bilhão); produtos químicos orgânicos (US$ 590,7 milhões); reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (US$ 497,4 milhões); produtos diversos das indústrias químicas (US$ 327 milhões); veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios (US$ 198,1 milhões); e demais produtos (US$ 929,2 milhões).

A Regional de Campinas é a que tem o maior déficit comercial entre as 39 regionais. O volume chegou a US$ 2,34 bilhões no primeiro semestre de 2016. O saldo comercial caiu 30% em relação ao período de janeiro a junho de 2015, quando o valor atingiu US$ 3,39 bilhões.

Já a chamada corrente de comércio (soma das exportações e importações) apresentou uma baixa de 19,3%, caindo de US$ 6,35 bilhões para US$ 5,12 bilhões.

Outras regionais

As exportações da Regional de Americana mantiveram-se estáveis em US$ 155 milhões. As importações atingiram US$ 234,4 milhões. A queda em relação aos US$ 321 milhões foi de 27%. O saldo fechou negativo em US$ 79,4 milhões.

A Regional de Indaiatuba apresentou uma alta de 9,3% nas exportações passando de US$ 506 milhões para US$ 553,1 milhões. As importações caíram 30,2% - o volume passou de US$ 953,52 milhões para US$ 665,72 milhões. O saldo fechou vermelho em US$ 112,58 milhões, queda de 74,8%.

A Regional de Santa Bárbara d’Oeste registrou uma subida de 36,5%. O valor cresceu de US$ 24,15 milhões para US$ 32,95 milhões. As importações caíram de US$ 126 milhões para US$ 57 milhões. O saldo encerrou o semestre com um déficit de US$ 24,12 milhões.