Região é a 5ª de SP em volume de exportações
Correio PopularA Regional Campinas do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) ficou em 5º lugar entre as 39 regionais da entidade em volume de exportações. Balanço divulgado na quarta-feira (27) apontou que o valor dos bens locais vendidos para o Exterior atingiu US$ 1,38 bilhão no primeiro semestre deste ano. O montante caiu 6,1% em relação ao período de janeiro a junho de 2015, quando o total foi de US$ 1,47 bilhão.
A regional ficou atrás de São Paulo (US$ 4,3 bilhões), São José dos Campos (US$ 2,92 bilhões), Santos (US$ 1,97 bilhão) e São Bernardo do Campo (US$ 1,55 bilhão).
Ainda que o volume exportado seja menor do que em 2015, a Regional Campinas manteve a mesma posição no ranking do que no ano passado. Na lista das cinco maiores exportadoras do Estado, apenas Campinas (-6,1%) e São Bernardo do Campo (-9,6%) registraram queda na comercialização de produtos para outros países. São Paulo apresentou um aumento de 26,9%. São José dos Campos permaneceu estável em 1,1%. Em Santos, a alta foi de 9%.
Os principais itens da pauta de exportações da Regional de Campinas foram reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (US$ 241 milhões); produtos farmacêuticos (US$ 110,7 milhões); papel e cartão, obras de pasta de celulose, de papel ou de cartão (US$ 97,7 milhões); veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios (US$ 97,7 milhões); máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes, aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão e suas partes e acessórios (US$ 96,3 milhões); e outros produtos (US$ 744,4 milhões).
Importações
A Regional de Campinas figurou como a segunda no ranking de importações. O primeiro posto foi ocupado por São Paulo, com um total de US$ 4,43 bilhões.
No primeiro semestre, as compras de insumos de outros países somaram US$ 3,73 bilhões na área de Campinas. Assim como as exportações, houve retração no volume importado. A queda foi de 23,3%.
No ano passado, as importações atingiram US$ 4,87 bilhões de janeiro a junho.
Na pauta de importações da Regional de Campinas estão máquinas; aparelhos e materiais elétricos e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som; aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão e suas partes e acessórios (US$ 1,19 bilhão); produtos químicos orgânicos (US$ 590,7 milhões); reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (US$ 497,4 milhões); produtos diversos das indústrias químicas (US$ 327 milhões); veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios (US$ 198,1 milhões); e demais produtos (US$ 929,2 milhões).
A Regional de Campinas é a que tem o maior déficit comercial entre as 39 regionais. O volume chegou a US$ 2,34 bilhões no primeiro semestre de 2016. O saldo comercial caiu 30% em relação ao período de janeiro a junho de 2015, quando o valor atingiu US$ 3,39 bilhões.
Já a chamada corrente de comércio (soma das exportações e importações) apresentou uma baixa de 19,3%, caindo de US$ 6,35 bilhões para US$ 5,12 bilhões.
Outras regionais
As exportações da Regional de Americana mantiveram-se estáveis em US$ 155 milhões. As importações atingiram US$ 234,4 milhões. A queda em relação aos US$ 321 milhões foi de 27%. O saldo fechou negativo em US$ 79,4 milhões.
A Regional de Indaiatuba apresentou uma alta de 9,3% nas exportações passando de US$ 506 milhões para US$ 553,1 milhões. As importações caíram 30,2% - o volume passou de US$ 953,52 milhões para US$ 665,72 milhões. O saldo fechou vermelho em US$ 112,58 milhões, queda de 74,8%.
A Regional de Santa Bárbara d’Oeste registrou uma subida de 36,5%. O valor cresceu de US$ 24,15 milhões para US$ 32,95 milhões. As importações caíram de US$ 126 milhões para US$ 57 milhões. O saldo encerrou o semestre com um déficit de US$ 24,12 milhões.