24/08/22 12h29

Região de Americana registra superávit de US$ 79,5 milhões na balança comercial

Resultado foi apresentado nesta terça-feira pelo Ciesp regional, que abrange também Nova Odessa e Cosmópolis

O Liberal

Apesar da queda na exportação, a região de Americana registrou superávit de US$ 79,5 milhões, entre janeiro e julho deste ano. O valor foi alcançado com exportações de US$ 450,7 milhões e importações de US$ 371,3 milhões. O levantamento foi divulgado, nesta terça-feira (23), pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Americana, que abrange também Nova Odessa e Cosmópolis. 

Na comparação com o mesmo período do ano passado, as cidades tiveram, juntas, uma redução de 6,4% em produtos exportados. O inverso ocorreu com as importações, que tiveram uma alta de 8,9% nos sete primeiros meses deste ano na comparação com 2021. 

Os principais produtos exportados entre janeiro e julho deste ano foram pedras e metais preciosos (22%), seguido por borracha (18,8%) e químicos inorgânicos (17,7%). Por outro lado, as importações da microrregião concentraram-se em produtos químicos orgânicos (24,4%), borracha (19,9%) e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (15,6%). 

Para o economista Artur Soave Frezza, professor da FAM (Faculdade de Americana), o resultado mostra que a região de Americana está retomando a atividade econômica pós pandemia. “O que se observa é que mesmo com uma queda, a região segue exportando mais do que importando. E os segmentos de química inorgância e orgânica, bem como o da borracha, chamam atenção pelo volume”, afirma. 

O economista acredita ser uma boa hora para incentivar, na região, a indústria de insumos para a química orgânica e inorgânica, visto que os demais segmentos tratam-se de commodities. 

De acordo com ele, tanto os insumos provenientes da química orgânica como da inorgânica são muito utilizados pela indústria de tecidos e de papel e celulose, que também vendem subprodutos por conta dos seus processos de produção. 

Destino – A maioria dos produtos exportados, cerca de 27%, foi para Alemanha. Na sequência aparece a Bélgica (14,5%) e Argentina (9,6%). As compras, por sua vez, foram feitas nos Estados Unidos (26,1%), China (15,7%) e Itália (10,4%). 

Presidente do Ciesp, Rafael Cervone afirma que a indústria pode contribuir de modo cada vez mais significativo para ampliação das vendas internacionais, tanto em volume quanto na inclusão de produtos de maior valor agregado na pauta de exportações. “Além disso, a desestabilização das cadeias globais de valor chamou a atenção para o Brasil, como um parceiro comercial favorável e de longo prazo”. 

fonte: https://liberal.com.br/cidades/americana/regiao-de-americana-registra-superavit-de-us-795-milhoes-na-balanca-comercial-1820138/