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Receita da CBA sobe 6,8% e alcança US$ 1,6 bilhão

Gazeta Mercantil - 11/03/2008

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) apresentou redução do lucro líquido anual, de R$ 892,48 milhões (US$ 409,9 milhões), em 2006, para R$ 793,22 milhões (US$ 450,7 milhões), em 2007, queda de 11,12% ante o exercício anterior. Já a receita líquida subiu 6,8%, para R$ 2,9 bilhões (US$ 1,6 bilhão), acima dos R$ 2,7 bilhões (US$ 1,2 bilhão) de 2006. Em comunicado enviado à imprensa, a fabricante de alumínio do Grupo Votorantim informou que o fortalecimento do real frente o dólar causou impacto negativo na receita. "O aumento do preço da commodity no mercado internacional não foi suficiente para neutralizar a redução cambial", segundo a companhia. As despesas operacionais subiram 20,8%, para R$ 188,8 milhões (US$ 107,3 milhões). Cerca de 40% das vendas da empresa, que somaram aproximadamente 450 mil toneladas, foram destinadas ao mercado externo. Com isso, a receita bruta com exportações totalizou R$ 1,02 bilhão (US$ 579,5 milhões), 2,5% acima do apurado no ano anterior. Já o faturamento no mercado interno somou R$ 2,49 bilhões (US$ 1,4 bilhão), 9,8% mais que em 2006. A companhia tem como meta ter 60% de auto-geração. No ano passado, adquiriu o controle acionário da empresa Rio Verdinho Energia S/A e passou a ser detentora do aproveitamento hidrelétrico da Usina Hidrelétrica de Salto do Rio Verdinho, em Goiás, com capacidade instalada de 93 MW. Além disso, está realizando a transferência de uma participação de 60% no consórcio empresarial da Usina Salto do Pilão, em Santa Catarina, com capacidade instalada de 182,3 MW. Além dos investimentos na fábrica de alumínio e em energia, a empresa também está em fase final de construção de uma nova unidade de beneficiamento de bauxita, com capacidade de 5 milhões de toneladas anuais, em Miraí (MG), que deve entrar em operação ainda no primeiro semestre deste ano. No total, a companhia investiu cerca de R$ 1 bilhão (US$ 568,2 milhões) em 2007.