05/09/23 14h17

Quase 70% das indústrias do estado de São Paulo possuem planos ou estratégias para inovar nos próximos dois anos

A principal motivação para 64,5% das empresas é aumentar a produtividade, segundo pesquisa de Inovação da Fiesp

Fiesp

Pesquisa realizada pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, que ouviu quase 400 indústrias de todos os portes a respeito de inovação, aponta que 69,1% delas possuem um plano ou estratégia para inovar nos próximos dois anos.

Entre as empresas que participaram do levantamento, 64,5% pretendem investir em inovação tendo o objetivo de ampliar a produtividade; 58,2% são motivadas pela redução de custos, enquanto 50,9% buscam pelo aumento nas vendas. Adicionalmente, para as grandes empresas, a digitalização e a transição para a indústria 4.0, a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade aparecem entre os principais motivadores do investimento em inovação.

Perguntadas sobre quais parceiros seriam possíveis para implementar as inovações planejadas, as grandes destacaram as universidades e institutos de pesquisas, enquanto as pequenas, o sistema S.

O levantamento apontou que mais de dois terços das empresas ouvidas desconhecem as leis de incentivo fiscal à inovação. Mesmo a Lei do Bem, principal instrumento de estímulo fiscal às atividades de PD&I nas empresas brasileiras, e que não é específica para determinados setores de atividade, é desconhecida por 71,9% das empresas.

Ao serem questionadas sobre a origem dos recursos para investimento em inovação, 57,9% pretendem investir com recursos próprios apenas. Bancos privados tradicionais, digitais e fintechs estão na lista de 19,4% das empresas, sendo apenas de 15,4% os que pretendem acessar o BNDES por meio de um agente financeiro, e 12,1% por meio de acesso direto ao banco público. Quando se consideram apenas as grandes empresas, o BNDES vai para o topo da lista.

 

Fonte: https://www.fiesp.com.br/noticias/quase-70-das-industrias-do-estado-de-sao-paulo-possuem-planos-ou-estrategias-para-inovar-nos-proximos-dois-anos/