24/09/13 14h48

Purolite inaugura seu primeiro laboratório na América Latina

Brasil Econômico

Nova unidade fica em São Paulo e tem como atender às demandas específicas da região

Com investimento de US$ 100 mil, a Purolite, empresa norte-americana do setor químico, inaugurou em São Paulo seu primeiro laboratório na América Latina. O objetivo é desenvolver aplicações especiais para as mais de 700 resinas de troca iônica produzidas, de acordo com as necessidades do mercado da região.

“Nossas resinas têm aplicações variadas, mas a mais comum é tratamento de água. Além disso, há outras como a purificação do açúcar. Com isso, vários mercados são nossos clientes, como o petroquímico, papel e celulose, açúcar e álcool, depois vem a indústria de refrigerantes, a galvânica, a farmacêutica e a alimentícia”, explica Fábio Sousa, diretor regional da Purolite para a América Latina. A empresa tem mais de três mil empresas cadastradas como clientes no Brasil.

O executivo explica que o Brasil e o Japão — que também ganhará até o final do ano um laboratório de aplicação — foram escolhidos por suas participações de mercado, nível de especialização das aplicações, além se serem regiões com alto potencial de crescimento.

Segundo Sousa, a implantação do laboratório reduzirá o tempo de entrega dos pedidos às empresas latino americanas. “Poderemos atender às demandas específicas da região sem a concorrência como resto do mundo”, diz. Atualmente, a Purolite detém cerca de 40%domercadobrasileiroe o plano é ser a maior fornecedora de soluções de troca iônica da América Latina nos próximos dez anos.

No Brasil desde 1999, a empresa tem como concorrentes companhias internacionais. “Nosso diferencial é ser especializada no segmento de resinas”, declara Sousa.

De acordo com ele, em pouco tempo o novo laboratório já desenvolveu uma aplicação específica para o Brasil. “Já estamos trabalhando em outra. Os poços de perfuração no país têm flúor. Já há formas de retirá-lo, mas não são economicamente viáveis. Estamos adaptando um processo da Índia que terá bom custo-benefício”, adianta.

Com filiais em mais de 40 países, a empresa, que fatura cerca de US$ 300 milhões por ano, fornece seus produtos e tecnologias para companhias demais de 90 países.