Produquímica compra a Adesol e investe em produtos de maior valor
Gazeta Mercantil - 09/01/2007
O grupo paulista Produquímica investiu US$ 5 milhões na aquisição da marca e transferência de tecnologia e maquinário da indústria química Adesol. Com o negócio a Produquímica, que hoje fabrica intermediários que facilitam processos químicos como a uréia e o enxofre, considerados commodities, entra em um mercado de maior valor agregado com produtos específicos para facilitar os processos de refino de petróleo, produção de celulose, fabricação de petroquímicos e resinas plásticas e, principalmente, especialidades para as usinas de açúcar e álcool. Esse novo filão fará o grupo Produquímica ampliar seu faturamento em US$ 7 milhões este ano, US$ 14 milhões em 2008 e deve atingir US$ 37 milhões em 2011, o equivalente então a 10% da receita global do grupo, que mantém empresas como a Reluz, a Celera e a Fermavi, todas produtoras de intermediários químicos.
A Adesol já possuiu uma carteira de clientes na qual estão Petrobras, Suzano Papel e Celulose, Klabin, International Paper, Suzano Petroquímica e Braskem, além do setor de açúcar é álcool no qual há as usinas Santa Adélia, São Miguel além do grupo Cosan. Segundo o gerente de negócios da Adesol, Marco Morais, a idéia é ir retomando o desenvolvimento de novos produtos juntamente com a abertura gradual de escritórios para a venda de produtos Adesol em todas as regiões do País. Para ele, há uma grande necessidade de estar próximo da Bacia de Campos, das novas indústrias no Nordeste e também em todo Sudeste e Sul. A nova unidade Adesol terá sua linha de produção inaugurada em março próximo na cidade de Suzano, onde já opera a Produquimica. No local serão produzidos este ano 1,5 milhão de litros destes químicos especiais que podem ser usados em vários setores da indústria como siderurgia, mineração e outros setores.