Produção de smartphone Xiaomi em Jundiaí anima metalúrgicos
Jornal de JundiaíO anúncio do início da fabricação do smartphone RedMi 2, da chinesa Xiaomi, na unidade da Foxconn em Jundiaí, foi recebido com otimismo pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e Região. A expectativa é de criação de novos postos de trabalho na fábrica, em um momento de alta no desemprego em todo o País. As empresas não confirmam as contratações.
O presidente da entidade, Eliseu Silva Costa, disse que a vinda da Xiaomi é uma boa notícia dentro do atual cenário econômico. “Uma nova empresa, trazendo sua produção para a cidade, irá beneficiar não só o trabalhador com a abertura de novos empregos, mas também o consumidor final, que poderá adquirir produtos de qualidade com preços mais acessíveis, sem comprometer o bolso”, afirmou, por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa.
O celular já está sendo produzido em Jundiaí, mas o volume a ser fabricado e se alguma mão de obra foi contratada não foi divulgado pela Foxconn nem pela Xiaomi, que se manifestaram também por meio de notas das assessorias de imprensa.
“A Foxconn não responde questões sobre procedimentos internos”, diz a nota enviada pela empresa responsável pela fabricação do aparelho. Já a Xiaomi informou apenas que os smartphones produzidos em Jundiaí chegarão ao mercado neste mês, em um evento de vendas que está com inscrições abertas no site da empresa (www.mi.com). O primeiro lote vendido no Brasil veio da China. A empresa afirmou, ainda, que tem planos de fabricar outros modelos de celulares no Brasil no futuro, mas não deu detalhes sobre o projeto.
RedMi 2
Segundo a Xiaomi, o Redmi 2 foi escolhido pois é “o símbolo de uma tecnologia de ponta acessível a todos por um preço justo” - o aparelho custa R$ 499. Ainda segundo a nota, o Redmi 2 atende exatamente “os usuários que precisam e querem ter à sua disposição um aparelho eficiente, com alta capacidade de processamento a um preço acessível (...) O intuito é prover uma tecnologia que permita que mais pessoas ampliem seusnegócios e acessem informações com alta performance.”
A linha de produção em Jundiaí é a primeira fora do país de origem da companhia, uma das maiores de capital fechado do mundo. A empresa asiática venderá, também, uma pulseira “fitness”, a Mi Band, por R$ 95, uma bateria externa com capacidade de 10.400 mAh por R$ 99 e outros acessórios – todos feitos na China.