01/04/08 11h03

Pressão da Elektra faz redes reagirem

DCI - 01/04/2008

Para fazer frente aos planos de expansão da rede mexicana Elektra, especializada em eletroeletrônicos, que estuda aplicar US$ 2 bilhões no País, em cinco anos, concorrentes como Ponto Frio, Casas Bahia, Insinuante e Lojas Colombo reagem com expansão deflagrada principalmente nos eixos Sul, Sudeste e Nordeste, na maioria dos casos, além de planos de comprarem redes menores, do mesmo segmento. O Ponto Frio, que retomou o programa de abertura de lojas e prevê para este ano investimentos globais (não só para inaugurações) de R$ 153 milhões (US$ 87,4 milhões). Em 2007, a rede terminou o ano com 427 lojas, sendo 59 novas e todas inauguradas na Bahia, porta de entrada da empresa no Nordeste. Outra do ramo de eletroeletrônicos e itens voltados para o lar é a gaúcha Lojas Colombo, que faturou no ano passado R$ 1,25 bilhão (US$ 714,3 milhões). Com sede em Farroupilha (RS), a rede conta com 340 lojas nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Para este ano a Colombo pretende investir cerca de R$ 60 milhões (US$ 34,3 milhões) em processos de expansão e qualificação das lojas existentes, com perspectiva de abrir 30 novas lojas. Apenas na região de Campinas são 16 lojas, distribuídas entre as cidades de Campinas, Americana, Atibaia, Bragança Paulista, Capivari, Indaiatuba, Itu, Jundiaí, Limeira, entre outras. Para atender as unidades, a empresa possui ainda um centro de distribuição na região, instalado em Sumaré. Semana passada, a Lojas Colombo inaugurou no Shopping Iguatemi, em Campinas, uma loja no conceito premium, que consumiu investimentos de R$ 750 mil (US$ 428,6 mil). Outra que atua no mercado de eletros e tem forte presença, principalmente no Nordeste do País, a rede varejista Insinuante está se preparando para expandir seus domínios também no Sudeste. A empresa quer se precaver contra disputa mais acirrada no segmento em que atua, por isso, fontes próximas à companhia, garantem que ela vai sair às compras neste ano. Tanto que a empresa teria reservado R$ 400 milhões (US$ 228,6 milhões), aproximadamente, para aplicar na aquisição de empresas de pequeno e médio portes, principalmente na Região Sudeste.