Campinas apoia empresas iniciantes de base tecnológica
'Startups' de Campinas podem se candidatar para cadastro em aceleradora: parceria com Núcleo Softex
Correio Popular – CampinasEmpresas iniciantes de base tecnológica, as chamadas startups, já podem se candidatar a receber o empurrão necessário para se desenvolverem. A Aceleradora de Campinas, uma parceria entre a Prefeitura e o Núcleo Softex, lançou na sexta-feira (17) o edital para selecionar dez startups que durante seis meses receberão mentoria de profissionais com experiência no mercado de tecnologia, que auxiliarão a superar as dificuldade para colocar o produto no mercado.
O edital está no site do Núcleo Softex (www.cps.softex.br) e os interessados têm prazo até 17 de fevereiro para submeter seus projetos. O resultado sairá em 10 de março. O núcleo será o responsável pela operação da aceleradora.
“Os participantes terão auxílio de profissionais com grande experiência no mercado de tecnologia, que os ajudarão a tomar as decisões corretas e superar as dificuldades iniciais de qualquer projeto empresarial”, afirmou o diretor executivo do Núcleo Softex Campinas, Edvar Pera Jr.
Na fase final da aceleração, as empresas serão preparadas para receber investimentos e apresentarão suas propostas de negócios a um grupo de investidores. Diferentemente do processo realizado pela maioria das aceleradoras privadas, o programa da Aceleradora de Campinas é oferecido sem ônus para as empresas participantes, e também não exige cessão de quotas ou capital da empresa.
A Prefeitura está investindo R$ 426 mil para atender dez empresas. O recurso irá financiar consultoria para que entrem no mercado, consigam captar verbas em projetos oficiais e deslanchem.
Assim como o programa nacional, o TI Maior, lançado pela presidente Dilma Rousseff (PT) no ano passado, Prefeitura e Softex irão unir esforços para acelerar dez startups, direcionadas para o chamado ecossistema digital, que envolve cadeias de valor consideradas estratégicas na economia.
A aceleradora de empresas funciona como incubadora física ou a distância e pretende estimular empreendimentos a partir da captação de recursos e aproximação com o mercado, buscando melhorar a estrutura de comercialização e inserção do empreendedor em rede de contatos, propiciando a consolidação do negócio de forma mais acelerada. A aproximação de mercado e uma das funções mais importantes e, se for necessário, deve-se contratar recursos humanos para realizar a interface entre a empresa e determinados setores.
Mas uma aceleradora é diferente de uma incubadora. Incubadoras buscam apoiar pequenas empresas de acordo com alguma diretiva governamental ou regional, por exemplo, incentivando projetos de biotecnologia devido à proximidade de algum centro de pesquisa nessa área, ou fomentar a indústria de telecomunicações em uma região que precisa de expansão nesse setor. Aceleradoras são focadas não em uma necessidade prévia, mas sim em empresas que tenham o potencial para crescerem muito rápido. Justamente por isso, aceleradoras buscam startups escaláveis (e não somente uma pequena empresa promissora).
Na fase final da aceleração, as empresas serão preparadas para receber investimentos e apresentarão sua proposta de negócios a um grupo de investidores.