Porto de Santos registra recorde na movimentação de contêineres em janeiro
Portos e NaviosO Porto de Santos atingiu em janeiro de 2025 a marca histórica de 460,8 mil TEU, um crescimento de 12,1% em relação ao mesmo período de 2024, consolidando-se como o maior volume já registrado para o mês. Apesar do avanço na movimentação de contêineres, o volume total de cargas foi de 11,6 milhões de toneladas, representando uma queda de 2,5%, impactada principalmente pela retração de 45,3% nos embarques de açúcar.
No segmento de exportações, destacaram-se milho (1,378 milhão de toneladas, +31,6%), celulose (670,7 mil toneladas, +23,2%), carnes (184,7 mil toneladas, +21,9%) e café (234,9 mil toneladas, +5,2%). Já nas importações, o GLP apresentou alta de 106,1%, o sal cresceu 186,4% e o sulfato dissódico registrou aumento de 198,4%.
Os granéis sólidos somaram 4,3 milhões de toneladas (-13,4%), impactados pela queda no açúcar, enquanto o milho e o farelo de soja tiveram altas de 31,6% e 16,8%, respectivamente. Os granéis líquidos totalizaram 1,4 milhão de toneladas (-21,9%), com destaque para o óleo diesel e gasóleo, que cresceram 89,7%. Já a carga geral solta alcançou 916 mil toneladas, um aumento expressivo de 56,8%, impulsionado pela celulose (+23,2%).
A participação do Porto de Santos na corrente comercial brasileira subiu para 29,9%, com a China permanecendo como o principal parceiro comercial (24,4%). O estado de São Paulo liderou as operações externas, respondendo por 51,5% das transações. O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, destacou a resiliência do porto, ressaltando que o crescimento da movimentação de contêineres e embarques de produtos como milho e celulose reforça a diversificação das operações.
Sob a gestão da APS, o Porto de Itajaí movimentou 1,3 milhão de toneladas em janeiro, um aumento de 26,3% em comparação ao mesmo período de 2024. A Portonave foi responsável por 69,4% do volume total. A movimentação de carga conteinerizada cresceu 21,4%, atingindo 118 mil TEU, enquanto a carga não conteinerizada avançou 11,7%, estabelecendo um recorde para o mês de janeiro.