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Philips inicia em junho venda de luminárias no mercado brasileiro

Valor Econômico - 28/05/2009

A Philips vai começar a vender no Brasil lustres e abajures, segmento em que não há marcas conhecidas pelos consumidores. As primeiras luminárias da multinacional holandesa, fabricadas na China, chegarão em junho às lojas brasileiras, como Lustres Yamamura e C&C. Serão cerca de 300 modelos com preços diversos, que contemplam desde a classe AA até a C, e a marca Philips estará estampada nos produtos. A multinacional é uma das maiores fabricantes mundiais de lâmpadas, negócio que deu origem ao grupo na Holanda, em 1891. Nesse segmento, a empresa possui três fábricas no Brasil: em Recife (PE), Varginha (MG) e Capoava (SP).

A decisão de entrar no mercado de luminárias faz parte da estratégia global da Philips, batizada "sensação e simplicidade", na qual a empresa passou a dar preferência para produtos relacionacionados a estilo de vida e saúde em detrimento de "commodities", como televisores, cujas margens de lucro são mais baixas. A multinacional holandesa estreou no segmento de luminárias em 2007 ao comprar a maior fabricante do setor na Europa, a empresa belga PLI, cuja participação no mercado europeu gira em torno de 7%.

A companhia possui duas grandes fábricas na China, embora mantenha uma unidade menor na Bélgica, de luminárias especiais. Na Europa, a PLI detém várias marcas, entre elas a Massive, a mais conhecida. Mas, no Brasil, a Philips optou por utilizar o seu próprio nome, o que, na avaliação da companhia, lhe dará uma vantagem competitiva. Segundo Yoon Young Kim, vice-presidente da divisão de iluminação da Philips no Brasil, a maioria das pessoas não associa as marcas das luminárias aos fabricantes e sim aos varejistas, como as lojas da avenida Consolação, no centro de São Paulo, ou às lojas de material de construção.

Não há estatísticas sobre o tamanho do mercado de lustres e abajures no Brasil, onde esse é um negócio bastante pulverizado. "Esperamos ter 10% de participação e assumir a liderança do mercado brasileiro em três ou quatro anos", afirma Kim.