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PhDSoft exporta sistema para petrolíferas

Gazeta Mercantil - 03/07/2007

No começo de sua trajetória, a brasileira PhDSoft contava apenas com um computador e o cachorro embaixo da mesa, brinca seu fundador, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Duperron Marangon. Hoje, com cerca de 25 funcionários, a empresa especializada em softwares de simulação, engenharia e manutenção criada em 2000 dobra de tamanho a cada ano, diversifica seu portfólio e busca parceiros de grande porte para alcançar o mercado externo. Ela está de olho em um segmento que deve movimentar quase US$ 5 bilhões em cinco anos, segundo os cálculos de Marangon. A PhDSoft oferece um software de simulação já usado por empresas como Petrobras e Shell capaz de mapear plataformas e navios de petróleo e se antecipar à corrosão das estruturas. O tamanho do mercado potencial se justifica pelo grande impacto da corrosão na economia global. Estima-se que um quinto da produção mundial de aço é gasto na reposição de perdas causadas pela corrosão. Nos Estados Unidos, os gastos chegam a 5% do PIB, ou US$ 500 bilhões. No Brasil, eles podem atingir US$ 10 bilhões, boa parte na indústria petrolífera. A PhDSoft está em expansão, mas os desafios para ganhar escala continuam. "Abrimos duas portas fora do País, com a Petrobras e Shell. Agora, buscamos parceria com uma grande empresa no exterior", diz Marangon, que não revela o faturamento da empresa. Além disso, a idéia agora é buscar novos mercados. A empresa pretende oferecer sistemas para medir a degradação em estruturas de parques industriais e adaptar software para concreto em construções.