Pesquisa aponta SP como o estado com maior liberdade econômica no Brasil
Estudo do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica leva em conta gastos do governo, tributação e regulação do mercado de trabalho
Agência SPSão Paulo é o estado com o maior índice de liberdade econômica do País, de acordo com o Ranking Estadual de Liberdade Econômica. Segundo o estudo, uma maior liberdade econômica gera mais prosperidade aos estados, associada a maiores níveis de renda per capita, maior expectativa de vida, menor mortalidade infantil, menor desigualdade de gênero e maior produção de bens e serviços em conhecimento e inovação.
O levantamento é anual e o relatório completo foi publicado nesta semana pelo Centro Mackenzie de Liberdade Econômica. O Estado de São Paulo alcançou um índice de 6,02, desempenho 16% maior em relação à nota do levantamento anterior. A nota média das unidades federativas do Brasil aumentou para 4,38 em comparação com os 4,06 do levantamento anterior.
“Temos a missão dada pelo governador Tarcísio de Freitas de transformar o estado de São Paulo em referência de liberdade econômica para novos negócios no país. Na prática, estamos auxiliando as pessoas a realizarem o sonho de empreender e de levar para frente o próprio negócio, com todos os critérios legais. Esse é o nosso papel”, afirma o secretário do Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima.
A pesquisa leva em consideração os gastos do governo, tributação e regulação do mercado de trabalho. Os dados foram compilados em 2023, a partir de indicadores de 2021. A dimensão de gastos do governo considera a porcentagem das despesas de consumo das gestões estaduais, além dos gastos com previdência e pensões, em relação à renda estadual.
Já a dimensão de tributação avalia a carga tributária em cada unidade da federação, em comparação com a renda bruta das famílias. Os indicadores ainda incluem impostos sobre a renda, propriedade, produção e consumo.
Por fim, a regulação e liberdade nos mercados de trabalho são medidos por meio de três indicadores: legislação sobre o salário mínimo, proporção de emprego no setor público e densidade sindical. Os dados que compõem o índice são de fontes oficiais, como o IBGE, Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério do Trabalho e a Receita Federal, bem como de diários oficiais dos governos estaduais.