14/06/07 14h42

Pecuária brasileira terá mais competitividade com o avanço do etanol

Gazeta Mercantil - 14/06/2007

Graças ao potencial agrícola do Brasil, que tem o maior rebanho do mundo criado em pastos, a pecuária brasileira pode ganhar mais competitividade no mercado externo nos próximos anos pela expansão da produção de etanol de milho. As carnes, de um modo geral, devem ficar mais caras em países que criam os animais em confinamento - ou seja alimentados com ração - decorrente da alta dos preços dos grãos. Nos países em que predomina o confinamento, segundo o diretor da BM&F, a tendência é que o preço da carne fique mais caro. Com isso, o produto brasileiro terá mais competitividade, aumentando sua participação no mercado externo. Mas, segundo o analista da Scot Consultoria, Fabiano Tito Rosa, a carne bovina brasileira já é mais barata que a dos Estados Unidos, por exemplo, por conta das questões sanitárias. O analista diz, entretanto, que o Brasil tem muita vantagem competitiva entre os demais países da América do Sul, que também criam gado em pastagem, por possuir o maior rebanho do mundo - 200 milhões de cabeças - e uma cadeia mais organizada.