Parceria pretende inserir 500 empresas brasileiras no mercado de exportação
Agência BrasilO Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciaram nesta quarta-feira (8) uma parceria para apoiar a inserção de 500 empresas brasileiras no mercado internacional. O prazo de inscrição será aberto em julho para indústrias de todos os portes, setores e unidades da federação.
Elas farão parte do programa Rota Global, que oferece consultoria completa para empresas não exportadoras investirem no mercado internacional, com diagnóstico, desenho de estratégia e acompanhamento.
Meta é traçar o diagnóstico de 500 empresas, desenvolver planos de negócios para 200 delas e, ao final do projeto, em 2018, ter ao menos 100 novas empresas com operações concretas de exportação. O programa é desenvolvido pela CNI, em parceria com a União Industrial Argentina e o Parque Tecnológico de Extremadura, na Espanha.
O investimento de R$ 1,2 milhão da iniciativa vem do AL-Invest, um programa da Comissão Europeia para fomentar a produtividade e competitividade de micro, pequenas e médias empresas na América Latina, como forma de combater a pobreza e a desigualdade social.
Presença Digital
Também foi anunciada a parceria entre o MDIC e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para ações de convergência entre o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e a ConnectAmericas.com, uma plataforma virtual de negócios internacionais de empresas da América Latina e Caribe. Em dois anos de operação, mais de US$ 152 milhões em negócios foram fechados por meio da ferramenta.
A parceria MDIC-BID vai disponibilizar conteúdo didático sobre ingresso das empresas na atividade exportadora e estimular as empresas da ConnectAmericas.com a participarem do PNCE e vice-versa.
Os anúncios foram feitos hoje pelo ministro do MDIC, Marcos Pereira, durante reunião da Coordenação Nacional do PNCE. “As micro e pequenas empresas têm uma participação importante na geração de empregos e fomento da economia nacional. Mas não têm, pelo seu tamanho, uma condição de competitividade.
Vamos poder fazer consultorias, apresentar essas empresas de forma mais abrangente no cenário internacional, treiná-las e com isso conseguir vender seus produtos que muitas vezes ficam focados no mercado doméstico”, disse Pereira.