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Para Abimaq, controle de portos protege setor

Valor Econômico - 24/07/2007

A nova diretoria da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) anunciou ontem a pretensão de firmar convênios com o IPT, ITA, Fapesp e universidades federais na tentativa de frear as importações de máquinas chinesas no médio e longo prazo. No entanto, segundo o presidente da entidade, Luiz Aubert Neto, existe também a idéia de dificultar a entrada de produtos de baixa qualidade, que não trazem inovações tecnológicas ao país, ainda durante o segundo semestre. De acordo com o vice-presidente da Abimaq, Carlos Buch Pastoriza, já existe uma comissão de proteção comercial. Os dados da associação indicam que no caso de máquinas injetoras de plástico, por exemplo, o preço do produto brasileiro gira em torno de US$ 25 por quilo, enquanto que o chinês chega ao país a US$ 5 o quilo. Mesmo com a concorrência considerada desleal, o faturamento do setor avançou 10% no semestre e totalizou US$ 28,8 bilhões.  As exportações terminaram o período com alta de 21%, o que significou vendas de US$ 4,7 bilhões. As importações cresceram 31% alcançando US$ 6,8 bilhões. Para o final do ano, a expectativa de Aubert é de um incremento de 12% no faturamento.