02/07/13 16h27

País é atrativo para investimento em tecnologias para cana, diz Apex

Folha de São Paulo

O Brasil pode ser considerado hoje o país mais atrativo para empresas que buscam desenvolver novas aplicações para a cana-de-açúcar, além da produção de açúcar e etanol. A avaliação é de Eduardo Caldas, gestor de projetos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

 "Há empresas internacionais com interesse no Brasil, onde os projetos realmente saem do papel. Todas querem ter um 'link' no país" comentou ele, durante o evento Ethanol Summit 2013, em São Paulo (SP).

 Entre os novos produtos derivados, ou que incluem a cana no processo fabricação, estão o bioplástico, o etanol de segunda geração (produzido a partir do bagaço), óleos destinados à indústria automotiva, para medicamentos e mesmo para consumo humano.

 Rogério Manso, diretor Comercial da Solazyme, comentou que o Brasil apresenta um "ambiente bom para se investir" por causa do "grande consumo". Durante painel do Ethanol Summit, Manso apresentou uma nova tecnologia desenvolvida pela Solazyme para produção de óleos, a partir da fermentação do açúcar por microalgas.